sábado, 20 de fevereiro de 2010

Inaguração das novas instalações centrais da empresa União Comercial (Toyota)

Presidente do Governo na inauguração das novas instalações da União Comercial
Jardim acredita que a Madeira vai ganhar













O presidente do Governo Regional afiançou ontem que, pese embora as dificuldades económicas, que ainda deverão continuar este ano, fruto de uma conjuntura internacional e das particularidades políticas que se repercutiram na Região, «a Madeira vai continuar a persistir no caminho que apostou».
Alberto João Jardim que falava na inauguração das novas instalações da União Comercial do Funchal, perante muitos empresários madeirenses afiançou que «vai ser difícil, mas vamos ganhar».
Desta forma, o líder madeirense manifestou-se contrário a um sentimento negativo que se instalou em alguns nichos de mercado, realçando que nos últimos meses tem inaugurado mais investimento privado do que público. «Isto demonstra a fibra, a qualidade e o arrojo do empresário madeirense», enalteceu.

Madeira foi solidária com o resto do País

Jardim referiu que «a Madeira também sentiu, em parte, algumas dificuldades com a conjuntura. Pelas consequências globais do mercado e outra por particularidades políticas que se repercutiram gravemente sobre esta terra e que tem sido um inferno para modificá-las».
Para o presidente do Governo a recente aprovação da Lei de Finanças Regionais «não significa rodos de dinheiro», porque a Madeira foi solidária com a realidade económica do País, facto que contraria afirmações feitas em alguns sectores do continente.
«Quando se diz, em certos sectores do continente que a Madeira não é solidária com o país e está a fazer exigências, isso é falso, porque nós fomos solidários, ficámos aquém daquilo que era justo e que a Assembleia da Madeira pretendia, ficámos aquém da lei que tinha sido revogada e porque fomos os primeiros a ser responsáveis e a não querer que se acusasse a Região de estar a prejudicar o país», explicou Jardim.
Clarificou que «a Madeira não fez exigências anormais, quis repôr a justiça da lei anterior, reconheceu que o Estado não estava em condições e foi só até aquele ponto de justiça que era importante retomar».
O presidente do Governo reiterou a ideia de que todo o cenário criado no continente em torno da aprovação da Lei de Finanças Regional «afinal era tudo uma mentira». E explicou: «Quando o Governo da República, por um lado diz que é um rombo no Orçamento a pretensão da Madeira e por outro, vão por detrás da cortina, através dos ministros negociadores oferecer aos partidos, mais dinheiro e outras vantagens, que se calhar eram um rombo maior para o Orçamento de Estado, desde que não houvesse nova lei e isso é que significava a derrota política deles».
Para Jardim, a posição da Madeira foi firme porque «era preciso ficar preto no branco em termos de Lei de Finanças Regionais e que desaparecia a lei iníqua que tinha sido aplicada sobre nós».

«Não contam comigo para palhaçadas»

Perante os muitos empresários presentes, Jardim recusou-se a “pintar” o mundo cor-de-rosa, assegurando que vai continuar a persistir no caminho traçado para a Região, visto que os índices de desenvolvimento, revelados pela União Europeia, em função do poder de compra, a Madeira continua bem situada comparativamente a outras regiões do País.
Tal como salientou «o Algarve já ficou mais para trás e mais para trás do pelotão estão os tais Açores que andam para aí umas criaturinhas que queriam que a gente seguisse aquele modelo de desenolvimento. Não contem comigo para palhaçadas».
Pese embora a Madeira tenha uma densidade populacional três vezes a do continente e depois da crise ter atingido o seu pico alto, Alberto João Jardim realçou que «a taxa de desemprego ficou muito abaixo do continente industrializado e o produto continua a subir acima da média da União Europeia».
«Isto significa que fomos capazes de aguentar este balanço», salientou Jardim, realçando as medidas que o Governo Regional tomou de apoio às pequenas e médias empresas. Neste âmbito, disse que «há um défice de informação aos empresários mais pequenos», visto que ainda estão disponíveis apoio às micro-empresas.

Região é única no País no apoio aos sobrecustos das empresas

Exemplo da resposta dada nos momentos de maior dificuldade, é o programa que a Região está a desenvolver de apoio aos sobrecustos das empresas, articulado com a União Europeia. «Somos a única zona do país que está a desenvolver um programa destes, enquanto uma outra região pegou neste dinheiro e meteu todo numa companhia aérea», referiu.
Jardim agradeceu ainda aos empresários e aos trabalhadores madeirenses «pelo grande sentido de responsabilidade», manifestando-se honrado nesta concertação social.

Fernando Nobre não colhe apoio de Jardim

À margem da inauguração, o líder madeirense afirmou ontem que não vai apoiar a candidatura do presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), Fernando Nobre, à Presidência da República. «Dou exactamente à candidatura de Fernando Nobre a mesma resposta que dei em relação à do Manuel Alegre: não tenho nada com isso porque não vou votar nele».
Sobre o facto do projeto de Fernando Nobre se assumir como apartidário, Jardim argumentou que «as pessoas têm cor política». Instado a dizer qual a candidatura à Presidência da República em 2011 que contaria com o seu apoio, disse que votaria «no Professor Cavaco Silva».
Sobre o facto da Lei de Finanças Regionais estar agora nas mãos do Presidente da República, Jardim foi claro: «Não estou preocupado com isso».

A obra


As novas instalações centrais da empresa União Comercial do Funchal, ontem inauguradas, ficam situadas no Caminho do Poço Barral, na freguesia de Santo António. Estas novas instalações apresentam em dois pisos amplos espaços de exposição para automóveis, serviços administrativos e de apoio à venda de viaturas novas e usadas. A União Comercial do Funchal, propriedade da família Sottomayor Tavares, é representante na Madeira da marca japonesa Toyota há 42 anos. Líder de mercado no ramo automóvel, a empresa deu um significativo passo na sua modernização com as novas instalações situadas em Santo António.



Jornal da Madeira

Estrada do Garajau com obras a bom ritmo

Grupo parlamentar do PSD diz que imensas expropriações atrasaram investimento mas







A obra de alargamento da Estrada do Garajau sofreu alguns atrasos devido a dificuldades em muitas expropriações.
No entanto, este investimento de cerca de três milhões de euros de requalificação urbana decorre a bom ritmo e irá melhorar, significativamente, o trânsito naquela zona, o que deixa particularmanente satisfeito o grupo parlamentar do PSD. Uma localidade que tem, actualmente, muita intensidade de tráfego.
Numa visita que os deputados do PSD efectuaram ontem à zona, Vicente Pestana referiu que os terrenos que estão a ser expropriados sãoq uintais e anexos a residências pelo que a execução «tem sido problemática».
«No entanto, como podem verificar, a estrada está em execução e ficará concluída o mais breve possível», sublinhou aquele deputado.
A oportunidade foi aproveitada para aquele elemento do grupo parlamentar do PSD pedir a compreensão da população para os condicionamentos que a obra tem causado.
«Há muita gente que circula aqui, quer de automóvel, quer a pé. No entanto, penso que está sobejamente justificado esse incómodo que está a ser criado à população», defendeu o social- democrata madeirense.
Questionado sobre a situação das expropriações, o deputado do PSD admitiu que ainda há alguns casos em que continuam as negociações para tentativa de acordo. «Há casos em várias fases de negociação. Como são muitos, não vou especificar. É preciso ter em conta que esta obra tem cerca de dois mil e 300 metros. Ela vem desde o nó da Cancela até ao centro da cidade do Caniço», referiu Vicente Pestana, para logo adiantar que, sendo assim, o investimento em causa implica muitas expropriações.
Refira-se que a via que está em obras terá uma largura de sete metros e passeios alterais com um metro e meio. Terá também zonas de estacionamento paralelo à via.

Resposta às aspirações

O investimento que está a ser feito pelo Governo Regional, através da Secretaria Regional do Equipamento Social, inclui ainda novas redes de esgotos domésticos e águas pluviais, tubagens pvc e rede de iluminação pública constituída por pestes metálicos com oito metros de altura.
Esta intervenção traduz, segundo o grupo parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira, a concretização de um projecto que vêm dar resposta às legítimas aspirações dos moradores, resolvendo ou melhorando substancialmente as acessibilidades.
Como a obra em causa implica muitas expropriações e é de grande extensão, o grupo parlamentar do PSD não aponta uma data concreta para a conclusão dos trabalhos.



Jornal da Madeira

A Madeira não vive à custa do continente

Secretário do Plano e Finanças diz que só recebe 0,13% das transferências do Orçamento do Estado







O secretário do Plano e Finanças da Madeira rejeita as críticas de que a região é "despesista" e "vive à custa do dinheiro dos contribuintes do continente", afirmando que o "Estado não tem moral" para fazer este tipo de acusações.
Em declarações à agência Lusa", Ventura Garcês considerou que este tipo de mensagem que passa na opinião pública constitui um conjunto de "inverdades para aproveitamento jornalístico especulativo".
"Não faz sentido, porque o Estado não é exemplo, nem prega moral para ninguém, porque 86 por cento do Orçamento é para despesas de funcionamento da máquina administrativa, enquanto na Madeira é uma percentagem muito inferior a esse patamar e tem um grau de despesas de investimentos per capita superior ao do Estado", disse.
Ventura Garcês opina que "os portugueses do continente que visitam a Madeira, quando regressam dizem claramente que aqui se vê onde foi aplicado o dinheiro".
"Melhoramos a qualidade de vida da população com o investimento feito ao longo destes anos de autonomia", realça.
O governante madeirense contraria também a opinião de que a Madeira vive à custa do dinheiro dos contribuintes do continente, sublinhando que a região "tem as suas receitas próprias e só 0,13 por cento das transferências do Orçamento de Estado são para a Madeira, o que é uma parcela muito irrisória no contexto global da economia, não esquecendo que a região tem 2,4 por cento da população".
Sem discordar dos argumentos que os Açores devem receber mais dinheiro que o arquipélago madeirense, o governante ressalva que "a Madeira tem mais população que os Açores, sendo que dois terços do território é Parque Natural, o que exige maior pressão no restante território".
"Para além disso, há o facto dos custos das infraestruturas serem superiores aos dos Açores por causa da orografia, onde não é necessário fazer viadutos nem túneis, custos que têm de ser suportados na Madeira", frisa.
Ventura Garcês declarou ainda "achar estranho" e "uma falsa questão" que os Açores pretendam apresentar uma proposta para contornar o "retrocesso" desta revisão feita à Lei das Finanças Regionais, "porque continuam a receber mais dinheiro que a Madeira, vão receber para cima de 100 milhões de euros, sendo que, mesmo com a lei aprovada há um diferencial positivo para os Açores".
O governante que tutela a pasta das Finanças no Governo Regional admitiu ainda existirem algumas dificuldades financeiras para satisfazer compromissos em sectores como a construção civil, no qual "há investimentos de grandes volumes, comparticipados pela União Europeia, e a região tem dificuldades em obter a sua quota parte", uma situação que conseguirá ultrapassar com "algum esforço e colaboração de todo o tecido económico empresarial".
Ventura Garcês fez questão de destacar que a construção do novo hospital no Funchal é um projeto considerado prioritário para o Governo Regional, que está inscrito nas Grandes Opções do Plano, se candidatou a projeto de interesse comum e aguarda "solidariedade" do executivo central, que já anunciou várias estruturas de saúde no resto do país.


Jornal da Madeira

Zona Franca não pode ser arma de arremesso

Patrick Dewerbe, especialista em planeamento fiscal, defende em seminário nacional







Patrick Dewerbe, sócio coordenador da área de Fiscal da RPA - Rui Pena, Arnaut & Associados – Sociedade de Advogados, RL – foi um dos oradores convidados do seminário sobre “Competitividade Fiscal no Centro Internacional de Negócios da Madeira”, no âmbito do Executive Master de Gestão para Juristas da EGE (Escola de Gestão Empresarial) e da Faculdade de Economia e Gestão (UCP/CRP).
Defende a manutenção do regime fiscal do Centro Internacional de Negócios da Madeira. Sublinha que a actividade gerada e os postos de trabalho directos criados na Madeira, considerando que, porventura é a principal fonte de trabalho qualificado na Madeira.
Patrick Dewerbe defendeu ainda que urge desmistificar o tema, aceitando-se de uma vez por todas que este regime é não diferente dos regimes que outras jurisdições como a Espanha, a Irlanda, o Luxemburgo e a Holanda têm, sendo de destacar no caso desta última que a indústria de serviços gerada por este tipo de regimes são por ventura uma das principais forças da economia holandesa. Por isso, considera que o regime não pode continuar a ser usado como arma de arremesso político por quem, nestas matérias, diz estar sempre do lado errado da barricada.
As principais áreas de actividade de Patrick Dewerbe, licenciado em Direito, são o planeamento fiscal de operações cross-border, estruturação de investimentos estrangeiros em Portugal, reorganizações societárias, financiamentos estruturados, planeamento fiscal na área do imobiliário, planeamento envolvendo a aplicação das NICs (Normas Internacionais de Contabilidade).


Jornal da Madeira

Madeira é a segunda

Em termos de padrões de poder de compra








A Madeira é a segunda região do País, em termos de poder de compra por habitante, conforme dados estatísticos divulgados pela União Europeia, na quinta-feira.
Ainda segundo aqueles dados, a região de Lisboa tem um produto interno bruto (PIB) por habitante de 104,7 por cento, ligeiramente acima da média europeia (100 por cento), estando as restantes abaixo, divulgou anteontem, em Bruxelas, o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), Eurosat.
Segundo os dados do Eurostat, relativos a 2007 e que têm em conta o PIB expresso em padrões de poder de compra (PPC), a região Norte tem um PIB por habitante de 60,3 por cento da UE, seguindo-se a Centro com 64,4 por cento, Açores (67,6 por cento), Alentejo (71,9 por cento), Algarve (79,6 por cento) e a Madeira (96,3 por cento).
A média de Portugal é de 75,6 por cento, sendo que o território continental tem um PIB por habitante de 75,3 por cento.
Na média dos 27 países da UE, há 24.900 euros de PIB por habitante exprimidos em PPC.
Em Portugal há 18.800 euros, 18.700 no Continente, 15.000 no Norte, 19.800 no Algarve, 16.100 no Centro, 26.100 em Lisboa, 17.900 no Alentejo.
Nos Açores o PIB por habitante é de 16.800 euros e na Madeira 24 mil.
A nível dos 27, os PIB das 271 regiões da União Europeia (UE) variavam, em 2007, entre os 26 por cento da média da UE em Severozapaden, Bulgária, e 334 por cento em Londres.



Jornal da Madeira

Reabilitação à espera da saída de inquilinos


Plano da ribeira de São João abre novas perspectivas de construção naquela zona

Data: 20-02-2010









A reabilitação do chamado 'quarteirão do Leacock', uma zona que apresenta um acentuado estado de degradação e que a Câmara Municipal do Funchal (CMF) tem referenciada como sendo prioritária em termos de recuperação no centro da cidade, está quase só dependente do acordo para a saída dos poucos inquilinos (três famílias, ao que apurámos) que ainda habitam nas casas. E isto porque a aprovação do Plano de Urbanização da Ribeira de São João veio trazer novas perspectivas em termos de construção para a zona.

De resto, aquando do período de discussão pública do referido plano de urbanização, deu entrada na CMF um estudo prévio, apresentado pelos proprietários, a Leacock Investimentos, com vista à requalificação daquele quarteirão situado entre as ruas Conde Canavial, Brigadeiro Couceiro e Major Reis Gomes.

O vereador com o pelouro do Urbanismo da autarquia funchalense, João Rodrigues, admite que aquela é uma das zonas da cidade "mais prementes em termos de intervenção urbanística", atendendo ao estado de degradação a que está votada. E que, por isso, tem merecido uma atenção especial da CMF, não obstante haver um reconhecimento pelo "grande empenho dos proprietários para encontrarem uma solução para o espaço". João Rodrigues admite que as regras de construção anteriormente definidas para aquela zona "não davam segurança nenhuma ao proprietário", ao contrário do que acontece agora, depois da aprovação do Plano de Urbanização da Ribeira São João. Um exemplo: dantes era possível apenas construir dois pisos; agora os edifícios podem atingir os cinco pisos, mais um recuado.

Várias ideias mas nada definido

Pedro Tavares da Silva, administrador da Leacock Investimentos, explicou ao DIÁRIO que "não há um projecto definido" para aquele local, existindo apenas "várias ideias sobre a mesa". Com a ressalva de que não está na posse de todos os pormenores do processo, já que a negociação com os inquilinos está a ser conduzido pelo seu irmão, Afonso Tavares da Silva (que se encontra fora do país e, por isso, incontactável), o administrador da empresa reconhece ainda assim uma certa morosidade associada à negociação. "Não podemos expulsar as pessoas", refere, acrescentando que os processo negociais têm-se resolvido sem grandes problemas. "A grande questão é que estas coisas são mesmo morosas", sublinha.

Pedro Tavares da Silva admite que algumas das casas apresentam-se bastante degradadas, contudo realça que "em nenhuma delas vivem pessoas". Do mesmo modo, garante que não existe qualquer perigo para quem ali circula. Já as casas ainda habitadas, acrescenta, têm condições de habitabilidade, razão pela qual os próprios inquilinos também ainda não tiveram pressa em sair.

"Aquele é um espaço nobre, por isso temos todo o interesse em encontrar uma solução o mais rapidamente possível", finaliza.


DN Madeira

Paul do Mar terá nova lota com dinheiro da Europa

MADEIRA JÁ APROVOU 15% DAS VERBAS DO FUNDO DE PESCA.
Data: 20-02-2010



Embora a Região tenha vindo a ser fortemente penalizada por um atraso muito significativo na aprovação dos regulamentos do Fundo Europeu de Pesca (FEP), um programa nacional em que a Região tem acesso às medidas e aos incentivos até ao montante de 10 milhões de euros, o DIÁRIO sabe que nas últimas semanas já foram aprovadas as primeiras candidaturas.

De acordo com a informação que foi possível recolher, nestas primeiras reuniões foram analisadas duas dezenas de projectos, entre as quais dois projectos de modernização de embarcações da frota regional, que mereceram aprovação.

Nesta primeira reunião foram atribuídos subsídios ao abate, já que a União Europeia proibiu o apoio financeiro à construção de novas embarcações, pois os Estados membros e as regiões estão impedidas de aumentar a capacidade das suas frotas, medida que visa garantir uma adequada gestão dos recursos piscícolas.

Os projectos já aprovados afectam 1,5 milhões de euros, ou seja 15% do 'envelope financeiro' que a União Europeia, através do Governo da República, atribuiu à Madeira.

Boa novidade é o facto da Região estar a elaborar uma candidatura ao FEP para a construção da nova Lota do Paul do Mar, uma das mais antigas aspirações da comunidade piscatória local e que se reveste de grande interesse no apoio a toda a frota da costa oeste, pois as descargas de pescado só podem ser feitas na Madalena do Mar, onde o cais não oferece grande abrigo.

Considerando que o FEP destina incentivos a um restrito grupo de infra-estruturas e actividades, o Governo Regional está apostado em gerir o 'envelope financeiro' de modo a garantir apoios à edificação do novo entreposto frigorífico a instalar no futuro porto de pesca de Câmara de Lobos, bem como de outras infra-estruturas necessárias.

Apoios da UE muito apertados

Obrigada a executar uma parte substantiva dos incentivos durante os três primeiros anos do actual quadro comunitário, a Madeira poderá aprovar candidaturas que traduzam os propósitos da Política Comum da Pesca, ou seja a exploração dos recursos aquáticos vivos em condições necessárias de sustentabilidade no plano económico, ambiental e social, promovendo um equilíbrio sustentável entre os recursos e a capacidade da frota comunitária, admitindo a União Europeia o reforço da competitividade das estruturas de exploração e o desenvolvimento de empresas economicamente viáveis no sector das pescas.Todos os projectos que favoreçam a protecção do ambiente e dos recursos naturais poderão ser apoiados, bem como as que contribuam para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida nas zonas marinhas, lacustres e costeiras em que são exercidas actividades de pesca e de aquicultura.Também são elegíveis os projectos que valorizem os recursos humanos e a igualdade entre homens e mulheres no desenvolvimento do sector das pescas e das zonas costeiras de pesca.

Nova facilidade

A Madeira não terá qualquer benefício da aprovação de um decreto do Governo da República que pretende simplificar o acesso a financiamentos da União Europeia por parte dos pescadores. O decreto irá permitir que transitem para o PROMAR as candidaturas aprovadas no âmbito do terceiro quadro comunitário de apoio e que não puderam ser objecto de decisão final de concessão de apoio por insuficiência de dotação financeira nesse programa. Recorde-se que no caso da Madeira todas as candidaturas aprovadas tinham financiamento garantido.


DN Madeira

'USS Porter' regressa a casa depois de combater piratas

NAVIO DESTROYER NORTE-AMERICANO REALIZA ESCALA DE ROTINA A CAMINHO DOS EUA.
Data: 20-02-2010



O porto do Funchal recebeu a visita do navio de guerra da Marinha dos Estados Unidos da América, o 'USS Porter'. Esta sua presença na Região foi classificada como de rotina e de reabastecimento de combustível. Procedente do Mediterrâneo e com destino ao seu porto base, nos Estados Unidos, este navio da classe destroyer foi encomendado a 20 de Julho de 1994 e construído no estaleiro naval Ingalls, no Mississípi.

O assentamento da quilha teve lugar a 2 de Dezembro de 1996 e foi lançado à água a 12 de Novembro de 1997, tendo sido entregue à Marinha dos Estrados Unidos a 11 de Janeiro de 1999.

Desde então tem participado em diferentes missões e cenários de guerra com destaque para o ataque a duas embarcações piratas na Somália e que resultou no afundamento das mesmas, tendo desempenhado um papel importante no controlo do tráfego e na segurança de navios naquela zona do mundo. Com 154 metros de comprimento, por 20 metros de boca, tem uma arqueação bruta de 6.800 toneladas e, graças aos 4 motores instalados, atinge a velocidade de 30 nós (cerca de 56 km/h). Ao nível da guarnição, o 'USS Porter' embarca um total de 281 marinheiros, distribuídos pelas classes de Oficiais (33), Sargento (38) e naturalmente de Praças (210).

Ferries com sortes diferentes

A outro nível e no que respeita ao movimento de navios previsto para o dia de hoje no porto do Funchal de salientar mais uma escala do ferry canário 'Volcán de Tijarafe'.

Procedente do porto de Las Palmas, tem chegada anunciada para as 8.15 horas, uma escala de um poucom mais de duas horas, já que pelas 10.30 horas zarpa com destino ao porto de Portimão. Já o ferry 'Lobo Marinho', da Porto Santo Line', cancelou, ao final da tarde de ontem, a viagem de hoje para o Porto Santo. Segundo informação do armador madeirense, o cancelamento ficou a dever-se às previsões do agravamento do estado do mar e de vento (30 nós), que a verificarem-se condicionariam as manobras de atracagem do navio no porto do Porto Santo. A viagem de amanhã poderá ser igualmente cancelada, caso as condições adversas de mar e de vento se mantenham à entrada do Porto de Abrigo do Porto Santo.


DN Madeira

Navios deixam 135 toneladas de lixo

No porto do Funchal


Data: 20-02-2010



Os navios que fizeram escala no porto do Funchal, em 2009, descarregaram 135 toneladas de lixo, representando para a câmara local um encaixe financeiro de cerca de nove mil euros.

O vereador com o pelouro do Ambiente e Ciência, Henrique Costa Neves, reconheceu ontem que o valor "é representativo", mas prefere destacar o caráter ambiental do processo.

"A componente ambiental é importante, pois isso obriga os navios a fazerem uma separação dos resíduos, ainda dentro do barco porque, de outra forma, nós não os recebemos", declarou.

No total dos navios que descarregaram resíduos, o indiferenciado continua a ser a maior fatia, representando 107 toneladas.

A entrega destes resíduos, na Estação de Triagem e Transferência dos Viveiros, proveniente dos navios, é feita mediante o pagamento de 40 euros por tonelada.

"Os resíduos recicláveis são-nos entregues gratuitamente, os quais enviamos para o continente, através da Sociedade Ponto Verde, representando, esta venda, a nossa mais valia neste negócio", referiu o vereador. De vidro, os navios deixaram para reciclar 12 toneladas. Em papel e cartão foram 840 quilos e em embalagens de plástico e metal, um total de 5,3 toneladas. Refira-se que este lixo é deixado pelos grandes paquetes que escalam a Pontinha, já que são pouco significativos os lixos deixados por outro tipo de navios.

No Funchal, o total de resíduos é de 79 mil toneladas ano, entre indiferenciado e reciclável, sendo que a taxa atual de reciclagem é de 26 por cento.


DN Madeira

Praia do Vigário Antigamente ( Câmara de Lobos)

Preparação dos aparelhos de pesca



Chicago- If you leave me now




Lyrics/Letra

If you leave me now
you'll take away the biggest part of me
oooh no, baby please don't go

And If you leave me now
You'll take away the very heart of me
oooh no, baby please don't go
oooh girl, I just want you to stay

A love like ours is love that's hard to find
how could we let it slip away

We've come too far to leave it all behind
how could we end it all this way

When tomorrow comes and we both regret
the things we said today

A love like ours is love that's hard to find
how could we let it slip away

We've come too far to leave it all behind
how could we end it all this way

When tomorrow comes and we both regret
the things we said today

If you leave me now
you'll take away the biggest part of me
oooh no, baby please don't go

oooh doll, just got to have you by my side
oooh no, baby please don't go
oooh my my, just got to have your lovin

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Nova rede de água para o Poço Barral

Autarquia funchalense aprovou ontem na habitual reunião camarária








A Câmara Municipal do Funchal (CMF) deliberou ontem, por unanimidade, na habitual reunião semanal, abrir concurso público para a renovação da rede de água no Caminho do Poço Barral, entre a Rotunda do Pilar e o Pico do Funcho.
De acordo com o vereador com o pelouro do Ambiente, Henrique Costa Neves, esta obra vai implicar a renovação total da rede de água, e está orçada em 220 mil euros.
Refira-se que este é mais um passo rumo ao desiderato da autarquia de renovação das redes de água e de esgotos em todo o concelho do Funchal.
Outras das decisões emanadas da reunião da autarquia estão relacionadas com a rede viária.
Neste âmbito, a edilidade decidiu proceder à expropriação de terrenos para a continuação de obras de arruamentos em curso, nomeadamente um terreno para que seja possível a continuação de uma obra do alargamento da Travessa dos Poços, no Monte. Além disso, foi votada e aprovada a proposta para apropriação de um terreno destinado ao prolongamento de um arruamento na Travessa da Quinta, no Lombo da Quinta, em São Gonçalo.

Plano do Castanheiro começou ontem a ser discutido



Tal como já havia sido anunciado, e de acordo com o Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira, II Série, 1º Suplemento, Número 21, de 3 de Fevereiro de 2010, começou ontem o período de discussão pública do Plano do Castanheiro.
Durante 20 dias úteis (com termo a 17 de Março), «a nova proposta do Plano, acompanhada do parecer da Comissão de Acompanhamento e demais entidades, estará exposta no edifício dos Paços do Município do Funchal, Departamento de Planeamento Estratégico, onde poderá ser consultada, nas horas normais de expediente, estando disponível uma estrutura de apoio e esclarecimento, onde todos os munícipes interessados poderão consultar o Plano acompanhados por um técnico do respectivo serviço», pode ler-se no site da Câmara.
Deste modo, e durante o referido período de discussão pública, todas as reclamações/observações/sugestões e pedidos de esclarecimento devem ser entregues no Departamento de Planeamento Estratégico, mediante impresso próprio, cedido no mesmo serviço, que se localiza no 1º andar do Edifício da Câmara Municipal do Funchal.


Jornal da Madeira

Neve pinta picos de branco

Espectáculo sempre pouco habitual entre nós







A neve caiu ontem nos picos mais altos da Região. No Pico do Arieiro, foram vários os que, apesar da barreira de aviso colocada à entrada da estrada que liga o Poiso àquele sítio, deslocaram-se até aquela zona, para presenciar o espectáculo sempre pouco habitual entre nós. De manhã, o manto estendia-se até à zona do Poiso, mas com o prolongar do dia e com a chuva que caiu, a meio da tarde, a neve só marcava presença a partir do portão norte do Chão da Lagoa. Às 08.40 horas estava pouco mais do que um grau e às 16.30 horas o termómetro já assinalava os 6,5 graus


Jornal da Madeira

'Terra' será o tema da Festa da Flor

Cortejo que faz parte do cartaz turístico da madeira realiza-se a 18 de Abril
Data: 19-02-2010



O tema geral proposto pela Secretaria Regional de Turismo e Transportes para o cortejo da 'Festa da Flor' em Abril próximo será 'Terra'. O DIÁRIO sabe que alguns dos habituais grupos participantes iniciaram já os preparativos para o desfile sobre o tema escolhido.

O cortejo da Flor será novamente um dos momentos altos de uma das iniciativas da SRTT que há já alguns anos constituem um dos mais importantes eventos do cartaz turístico regional.

De acordo com o site da SRTT, este ano, a Festa da Flor vai decorrer entre os dias 15 e 18 de Abril. O evento culmina com o cortejo dos vários grupos pelas ruas da cidade do Funchal, mas estão previstas, como habitualmente, outras iniciativas como a construção de tapetes florais em alguns locais emblemáticos da cidade, a 'Exposição da Flor' no Largo da Restauração, actuações de grupos folclóricos, concertos de música clássica e diversos espectáculos de variedades.

Na manhã do dia 17 de Abril terá lugar a cerimónia do 'Muro da Esperança' com milhares de crianças a se reunir na Praça do Município, para depositar uma flor, num 'muro' especialmente criado para o efeito.

Já o cortejo, onde as flores serão as rainhas e senhoras, acompanhadas de músicas, coreografias e carros alegóricos, vai decorrer na tarde de domingo, dia 18 de Abril. O programa oficial da Festa da Flor 2010 será apresentado atempadamente pela SRTT.

DN Madeira

Aeroporto da Madeira no 9º lugar europeu

No ano passado cerca de 200 mil passageiros responderam aos questionários
Data: 19-02-2010



O Aeroporto da Madeira, registou a nona posição no 'ranking' dos melhores aeroportos da Europa do 'Airports Service Quality-Survey' elaborado pela ACI - Associação Internacional dos Aeroportos. A infra-estrutura regional recebeu quatro pontos, enquanto o Aeroporto de Keflavick, na Islândia, se classificou em primeiro lugar com 4,39 pontos.

Um comunicado ontem distribuído pela ANAM, empresa concessionária da exploração e gestão dos Aeroportos da Madeira, destaca "os bons resultados obtidos ao nível das acessibilidades, controlo de passaportes, restauração e lojas, acesso à Internet e serviços à Chegada".

A nível nacional o Aeroporto da Madeira ocupa globalmente a segunda posição, apenas superado pelo Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, sendo, no entanto, de destacar um conjunto de primeiros lugares obtidos nomeadamente no que respeita aos serviços à Chegada e algumas facilidades como cortesia do 'staff' do Aeroporto, lojas e restauração.

Estas classificações constam do estudo e resultam de um conjunto de medidas adoptadas pela ANAM no sentido de mobilizar os seus recursos e os seus prestadores de serviços para a melhoria continua da qualidade de serviço aos passageiros.

O ACI/ASQ-Survey, não se limita a ser o líder mundial dos benchmarkings de satisfação dos clientes pois representa para os Aeroportos uma importante ferramenta de gestão que possibilita o acesso imediato às melhores práticas dos Aeroportos do Mundo inteiro.


DN Madeira

'Boudicca' passa cá o dia

PAQUETE DA FRED OLSEN VIAJA COM 729 TURISTAS BRITANICOS .
Data: 19-02-2010



O paquete 'Boudicca' da companhia Fred Olsen Cruises, realiza hoje mais uma escala na Pontinha, desta feita trazendo 729 turista e cerca de 360 tripulantes, incluindo a respectiva equipa de animação internacional. No decorrer desta escala no Funchal está programado apenas um desembarque, no caso de um elemento do 'staff' do navio.

Procedente do porto de Southampton, tem chegada prevista para as 6.30 horas, para uma escala que se prolongará até ao final desta tarde, zarpando pelas 16.30 horas com destino ao porto de La Palma, nas Canárias. Construído em 1973, nos estaleiros finlandeses de Wärtsilä, para a companhia Royal Viking Line, e baptizado, à data, de 'Royal Viking Sky', em Setembro de 1991 foi rebaptizado, passando a denominar-se de 'Sunward', designação que ostentou até Junho de 1992. Recebeu outros nomes no decorrer dos últimos 14 anos: 'Birka Queen', 'Golden Princess', 'Superstar Capricorn','Hyundai Keumgang' e, finalmente, 'Grand Latino'.

Em Janeiro de 2005, foi comprado pela Fred Olsen Cruises à companhia espanhola Iberjet Cruceros. Das suas principais dimensões, destaque-se os 205,47 metros de comprimento, 25,20 metros de boca (largura) e 7,30 metros de calado.

Navio butaneiro no Caniçal

No que respeita ao movimento no Terminal de Combustíveis do Caniçal, de destacar a presença hoje, a partir das 7 horas, do navio butaneiro 'Ocean Primero' . Procedente de Leixões, deverá iniciar as operações de amarração àquele terminal a partir das 8 horas. No entanto, e atendendo às condições adversas de mar verificadas na Região nos últimos dias, esta escala poderá sofrer alterações, adiando dessa forma o reabastecimento de gás. No decorrer desta escala comercial, o navio irá proceder à trasfega de cerca de 1.600 toneladas de gás (propano e butano), zarpando amanhã, pelas 8 horas, com rumo ao porto de Sines.

Sobre este navio que ostenta pavilhão britânico, de salientar que mede 101,1 metros de comprimento e 14 metros de boca.


DN Madeira

Placa Central Antigamente (Funchal)

Richard Clayderman - Ballade pour Adeline

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Tributo ao Capitan Phil Harris da serie DeadLiest Catch do Discovery Chanel que morreu aos 53 anos

Tributo



A Noticia da morte no Canal FOXNews






Curiosidade: Cornelia Marie era o nome da esposa do Capitan Phil Harris


www.corneliamarie.com

Madeirense Joana Pontes na série 'Lua Vermelha'

Jovem desempenha a figura de uma vampira num episódio que será rodado em Março
Data: 18-02-2010






O exercício da arte da representação é o sonho de Joana Ponte. Uma jovem madeirense que, por ter sido a vencedora do passatempo 'Lua Vermelha', no qual participaram 300 candidatas, irá interpretar a figura de uma vampira na nova série 'Lua Vermelha' que a estação televisiva SIC está a transmitir e que já conquistou o público, sobretudo o mais jovem, reflectindo-se nas boas audiências que tem tido.

"Trata-se de mais uma oportunidade na área da representação", começou por dizer a jovem que, este mês, concluiu o curso de Direito. "E temos de aproveitar estas situações para conseguirmos trabalhos de maior responsabilidade que nos possam tornar mais conhecidas", completou. Questionada sobre a personagem que irá desempenhar na série 'Lua Vermelha', a jovem natural da freguesia de São Pedro foi clara: "Nesse episódio, cuja rodagem deve decorrer em Março, serei uma vampira. E a transmissão do episódio poderá acontecer durante o próximo mês de Maio", revelou.

Já no que respeita a outros projectos na vertente cénica, fez saber: "Por enquanto, as minhas atenções estão voltadas para o episódio da 'Lua Vermelha'. Porque é uma excelente oportunidade no meu percurso artístico. E depois irei aguardar e, sobretudo, trabalhar para conseguir desempenhar melhor os papéis que me atribuem".

A série 'Lua Vermelha', da SIC, que 'compete' com a rival da estação TVI, 'Destino Imortal', 'bebe' inspiração na mais recente moda vampírica que tem tomado de assalto as livrarias, salas de cinema e séries televisivas.

Percurso ascendente

A jovem madeirense tornou-se conhecida, inicialmente, por ser uma das seleccionadas no 'casting' para apresentadora do 'Curto Circuito', um programa da SIC Radical. Seguiram-se várias eliminatórias onde Joana Pontes conquistou o 'passaporte' para a final, cuja vitória não lhe sorriu.

Posteriormente, integrou a companhia de teatro de Rui Luis Brás, um conhecido actor da TVI, para além de ter participado em episódios de 'Rebelde Way' (SIC) e 'Morangos com Acúcar' (TVI), duas séries televisivas de grande sucesso entre o público juvenil. No caminho artístico da jovem encontram-se ainda as presenças na telenovelas 'Sentimentos' e 'O Bater do Teu Coração', da TVI, a segunda com estreia prevista para Março.

Após Petra Camacho e Élvio Camacho, é agora a vez de outro rosto madeirense surgir em produções televisivas nacionais de grande audiência.


DN Madeira

Inaguração do Centro Comunitário do Lombo do Urzal na Freguesia da Boaventura (São Vicente)















PGRAM

Governo açoriano devia explicar a direcção regional de comunicação e os subsídios

Jardim vai à comissão se Açores também for







O presidente do Governo Regional admitiu ontem ir à Comissão de Ética da Assembleia da República falar sobre a comunicação social, mas só se o presidente açoriano também for explicar algumas questões que ocorrem no arquipélago vizinho.



O presidente do Governo Regional admitiu ontem ir à Comissão de Ética da Assembleia da República falar sobre a comunicação social, mas só se o presidente açoriano também for explicar algumas questões que ocorrem no arquipélago vizinho.
Alberto João Jardim lembra que, nos termos constitucionais, o chefe do executivo regional responde perante a Assembleia Legislativa da Madeira e não a Assembleia da República, mas até admitia a sua presença na Comissão de Ética «no dia em que os Açores for lá explicar como é que tem uma direcção regional de comunicação social, que já envia os conteúdos para os órgãos de



comunicação dos Açores, e for lá explicar qual é o volume de subsídios que dá à comunicação social açoriana. Se for para ouvir todos, também não me custa a dizer o que tenha a dizer», definiu Jardim, no final da inauguração do Centro Comunitário do Lombo do Urzal, criado a partir da remodelação da antiga escola local, uma obra que custou 161 mil euros.

Sobre as audições a jornalistas e a órgãos de comunicação social na Comissão de Ética, o líder insular diz «não perceber» o que se está a passar e até acha que as audições «não vão resolver nada».

O seu cepticismo resulta do facto de «toda a gente» saber a «pouca vergonha que há muitos anos vai na comunicação social portuguesa».

Confrontado com os apoios do Governo Regional ao Jornal da Madeira, o presidente do executivo regional disse que eles existem «para garantir um valor constitucional, que é o pluralismo de opinião». Além disso, disse que os apoios estão legais também porque «se trata de uma empresa onde o Governo Regional da Madeira tem participação e, portanto, seria de má gestão deixá-la falir». Outro factor para justificar a manutenção do apoio governativo: os postos de trabalho.

Por outro lado, e já comentando as declarações do secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, que ontem no parlamento nacional disse que a responsabilidade de a Madeira ter elevadas taxas aeroportuárias era do Governo Regional, Alberto João Jardim esclareceu: «A responsabilidade das taxas aeroportuárias é do Governo da República», porque a ANA é esmagadoramente maioritária no capital social da ANAM - Aeroportos da Madeira, empresa que, como o nome indica, explora os aeroportos regionais. «De maneira que essa é mais uma mentira deles», concluiu.

De acordo com informação oficial da ANAM, o capital social desta empresa, integralmente realizado de 67,5 milhões de euros, é detido pela ANA - Aeroportos de Portugal, SA em 70%; pela Região Autónoma da Madeira em 20%; e pelo Estado Português em 10%.

Importa, no entanto, referir que os aeroportos são propriedade da Região Autónoma, apenas estão dados em concessão à empresa ANAM.

Aproveitando o tema dos aeroportos, os jornalistas perguntaram sobre a privatização que o Governo da República se prepara para fazer da ANA. Vender a Aeroportos de Portugal terá sempre efeitos na Região, uma vez que esta empresa pública detém 70% da ANAM. Mas Jardim pouco adiantou sobre a questão justificando que «esse é um processo com a ANA, não tem nada a ver com a quota regional».

Nas perguntas à margem da inauguração houve ainda outro assunto que mereceu o comentário do presidente do Governo. Desta vez, foram os últimos dados estatísticos sobre o desemprego. A Agência Lusa noticiou ontem que o número de inscritos no Centro de Emprego da Madeira voltou a subir. O presidente culpou o estrangulamento financeiro feito pelo Governo da República por esse crescimento e pediu às pessoas para «agradecerem ao Sócrates as patifarias que fez à Madeira».

Já sobre a inauguração deste Centro Comunitário que, a através de um protocolo assinado ontem, passou das “mãos” da Câmara Municipal de São Vicente para as da ADENORMA - Associação de Desenvolvimento do Norte da Madeira, o presidente do Governo Regional começou dizer que o local onde vai funcionar o centro comunitário, o Lombo do Urzal, é «um símbolo», pois as suas características orográficas e a distância a que está das outras povoações - apesar de ter estrada de acesso - dá-lhe uma «nova força para continuar nas dificuldades».

O presidente do Executivo confessou que quando em 1978 chegou ao Governo nem sabia da existência do Lombo do Urzal, um sítio que, na época, estava totalmente isolado, havendo pessoas que nunca tinham saído desse sítio. Os professores, o médico ou os funcionários da Câmara Municipal de São Vicente que serviam aquelas pessoas eram considerados “heróis” dadas as dificuldades de acesso.

Desde então, foi aberta uma estrada, ficou dotado de infra-estruturas sociais próprias e «hoje o Lombo do Urzal está no mapa da Madeira. Valeu a pena», disse.

A partir de ontem o sítio conta com mais uma estrutura de apoio, desta vez na área social.
Pegando no tema, Jardim declarou que o rigor do Governo Regional está apontado ao esforço para concretizar o Programa de Governo, especialmente na área social «porque é onde temos de intervir, ainda por cima com mais atenção, quando as circunstâncias económicas não estão fáceis».

Para o líder regional, esta é a forma de intervir socialmente, «não é indo atrás de conversas que querem subsídios». «O dinheiro público não é para distorcer o mercado», disse, sublinhando que o erário é para acorrer socialmente.

O chefe do Executivo elogiou, por outro lado, Jorge Romeira, que está no início do seu primeiro mandato à frente da Câmara de São Vicente, pelo «esforço estóico» feito na resposta às intempéries do final do ano passado no concelho.

Jorge Moreira disse que o Centro Comunitário visa dinamizar a localidade e dar apoio aos idosos. Neste centro, disse, «muitos idosos irão sentir-se menos só e mais úteis».

A Obra

O Centro Comunitário do Lombo do Urzal está sedeado nas antigas instalações da Escola Básica daquela localidade, em São Vicente. A remodelação daquele edifício escolar teve por objectivo a sua adaptação a Centro Comunitário. Deste modo, foram criadas salas polivalentes, espaço de Internet, uma cozinha e um refeitório. Além disso, há um quarto de arrumos e novas instalações sanitárias, sendo uma delas para pessoas portadoras de deficiência. Tratou-se de um investimento da Câmara Municipal de São vicente, na freguesia da Boaventura, que orçou os 161 mil euros.


Jornal da Madeira

Chuva em Fevereiro está 3 vezes acima da média

Se tivermos em conta o mês de Janeiro, valor é já superior ao total registado em 1986







Os valores da precipitação do último mês e meio já ultrapassaram, neste momento, os totais registados em alguns anos. Embora estejamos na época da chuva, os dados do Observatório Meteorológico do Funchal revelam que só no mês de Fevereiro, entre os dias 1 e 17, foram registados 334,4 milímetros. Trocado por miúdos, equivale a dizer que é quase metade daquele que constitui o valor de referência anual, situado nos 615 mm e um valor mais elevado do que, por exemplo, o total registado em todo o ano de 1986, em que a precipitação andou nos 310,8 mm.
Mas, os valores podem ainda subir, tendo em contaas previsões para os próximos dias. «A época das chuvas ainda não terminou e o inverno também não. Estamos com chuva desde 15 de Dezembro a 15 de Janeiro, e depois de 1 de Fevereiro até agora. Uma previsão a longo prazo (10 dias) aponta para que ocorra precipitação, sendo mesmo forte no sábado», afirmou Victor Prior, delegado regional da Madeira do Observatório, que adverte também para uma baixa da temperatura a partir da tarde de hoje, com possibilidade de queda de neve, devido a uma corrente fria polar marítima vinda de norte.
Esta situação de chuva contínua está associada, essencialmente, à passagem de superfícies frontais, sendo que nos passados dias 1 e 2 de Fevereiro, a forte precipitação ficou a dever-se a uma depressão sub-tropical que se formou a sul da Madeira e passou sobre a ilha.

2010 com quarta maior marca
para o mês de Fevereiro


No mês de Dezembro, o Observatório Meteorológico registou no Funchal (concelho que acaba por ser um indicativo para a Região) um total de 286,1 milímetros de precipitação. Um valor muito acima da média para este mês (106,2 mm) como também a igual período de 2008, em que se registou 154,1 milímetros. Aliás, este constitui o valor mais alto para o mês em causa desde que há registo, o mesmo é dizer, desde 1949. O valor mais aproximado foi apurado em 1977, com 277,6 mm.
Já o mês de Janeiro foi de contrastes. Este ano, os valores subiram até aos 109,1 milímetros, sendo que em Janeiro de 2009 foram registados 37,4 mm. A média é de 90,4.
Quanto a Fevereiro, entre os dias 1 e 17, foram já registados 216,8 milímetros de precipitação, num mês em que a média situa-se nos 66,6 mm. Ora, esta constitui a quarta maior marca neste mesmo mês, sendo que a mais elevada diz respeito ao ano de 1969 com 438 mm (aliás, o valor mais alto de sempre na Região desde que há registo). De salientar que entre as 9 horas do dia 1 e as 9 horas do dia 2 foram registados 111 mm.
A evolução da precipitação registada no Funchal apresenta grande irregularidade não sendo possível verificar tendências significativas no seu valor médio. Ainda assim, entre 1949 e 2009, este valor situava-se nos 615 mm. Porém, em 1969, a quantidade de precipitação foi de 1006,2 mm.
Apesar dos valores já registados em Fevereiro e das previsões não serem animadoras para os próximos dias, Victor Prior diz que «não é possível ainda concluir que o ano de 2010 venha a ser, em termos de quantidade de precipitação, muito diferente dos anos anteriores ou com um grande desvio em relação ao valor médio».



Jornal da Madeira

Radar custa 4 milhões e pode ficar no Pto. Santo

Adérito Serrão deixa promessa que vai solicitar ao Governo






Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia, regressou ontem a Lisboa, mas na passagem pela Madeira, deixou a promessa de que vai solicitar ao Governo a instalação de um radar na Madeira, para reforçar a capacidade de observação, sobretudo para fenómenos de vento e precipitação mais forte. Questionado sobre esta situação, Victor Prior não tem dúvidas em considerar importante esta infraestrutura. «Seguramente que será um bom investimento, daqui por três a cinco anos. É algo em que o IM está empenhado e eu, como meteorologista, sinto também a falta desse equipamento que nos permite fazer uma vigilância à volta da Madeira de cerca de 200 quilómetros».
O nosso interlocutor considera que as informações por radar são das mais importantes em termos de observação meteorológica, possibilitando acompanhar de 5 em 5 minutos a evolução de células conectivas, associadas a situações de precipitação intensa, em vez dos actuais 15 minutos através das imagens de satélite, com um atraso de 5 a 10 minutos. O investimento é de 3 a 4 milhões de euros, sendo que a sua instalação está prevista para o Porto Santo. Actualmente, existem três no continente, mas não abrangem as regiões autónomas.
Entretanto, para Março, está prevista a instalação de dois novos sensores de tempo presente, sendo que um ficará localizado na Santa (Porto Moniz) e outro em São Jorge. Há ainda a possibilidade de o sensor que actualmente está instalado no Observatório possa ser instalado noutro local da ilha.



Jornal da Madeira

Taxa de desemprego voltou a descer na RAM

No último trimestre de 2009, ao contrário da subida registada a nível nacional







O desemprego voltou a descer, na Madeira, no último trimestre de 2009, depois de ter acontecido o mesmo no terceiro trimestre do ano passado. Aliás, o facto foi ontem realçado pelo secretário regional dos Recursos Humanos, Brazão de Castro.
Em comunicado enviado às redacções dos órgãos de Comunicação Social, o governante sublinha que foi ontem divulgada, pelo Instituto Nacional de Estatística, a Taxa de Desemprego referente ao 4º trimestre de 2009, a qual indica, para a Madeira, um valor de 7,5%.
«Verifica-se assim, uma redução deste indicador pelo segundo trimestre consecutivo, dado que, no 2º trimestre, a Taxa estava situada nos 8,1%, tendo diminuído para 7,9% no 3º trimestre e, agora, para 7,5%. É assim com compreensível agrado que comento esta diminuição», disse ainda.
Segundo ainda aqueles dados dados, a Taxa Nacional foi de 10,1%, o que representa uma nova subida, face aos 9,1% do 2º trimestre e aos 9,8% do 3º trimestre.
«Aliás, verificaram-se subidas em todas as regiões do país, sendo estes os valores apurados: Norte – 11,9%, Centro – 7,3%, Lisboa – 10,4%, Alentejo – 10,4%, Algarve – 11,8% e Açores – 7,1%. Constata-se assim que só existem duas regiões com valor inferior ao da Madeira (Centro e Açores), sendo que, nas restantes quatro, a Taxa varia entre os 10,4 e os 11,9%», frisou o governante.
Em termos de média anual, a Madeira, acrescenta, «registou uma Taxa de 7,6%, significativamente inferior aos 9,5% nacionais, cotando-se como a 3º região do país com menos Taxa de Desemprego durante o ano de 2009».
No que respeita ao Desemprego Registado, adianta, «foram também hoje (ontem) divulgados, neste caso pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, os dados do final do mês de Janeiro de 2010, verificando-se um aumento do número de inscritos nos Centros de Emprego, em todas as regiões do país». «A Madeira foi a região que registou um menor aumento», relevou também.
Os inscritos no Instituto de Emprego da Madeira eram, no final de Janeiro, 14.432, o que revela um aumento de 5,2% em relação ao mês anterior. Nas restantes regiões, os aumentos variam entre os 5,4% do Norte e os 13,4% do Alentejo.
Em termos homólogos, também se registaram aumentos em todas as regiões do país. Há um ano atrás, o número de inscritos no IEM era de 9.932.
Dos desempregados inscritos no final de Janeiro, 9.683 recebiam prestações de desemprego (67,1%), 1.210 (8,4%) procuravam o primeiro emprego, 832 (5,8%) eram beneficiários do RSI, sendo de 2.707 (16,7%) o número daqueles que, já tendo trabalhado, não auferem presentemente qualquer prestação social.
De referir, «como dado positivo, que, durante o mês de Janeiro, o I.E.M. registou 318 novas ofertas de emprego (um acréscimo de 70,1% em relação ao mês anterior e de 11,2% em relação ao mês homólogo) permanecendo disponíveis, no final do mês, um total de 138».
«Outro indicador relevante é o facto de terem sido efectuadas, pelo IEM, durante o mês de Janeiro, um total de 166 colocações, o que representa um aumento de 118% em relação ao mês de Dezembro último», sublinha igualmente.
«Reafirmo, como já o tenho feito, que tudo o que é possível fazer-se para combater o desemprego está a ser feito. Após o desejável crescimento da economia teremos os seus efeitos no emprego», concluiu.


Jornal da Madeira

Estado não quis alterar para prejudicar a Região

Segundo secretário regional do Plano e Finanças a propósito do PIB da Madeira







O secretário das Finanças madeirense afirmou ontem que o Governo da República recusou alterar o critério do PIB para as transferências do Estado, em sede de finanças regionais, para prejudicar este arquipélago.
Em declarações à agência Lusa, Ventura Garcês falava sobre as acusações feitas ao executivo madeirense por estar a utilizar como base um PIB empolado pelo efeito do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CIN), colocando a região numa situação de "riqueza virtual".
Para o governante regional, "se houve incapacidade foi do Governo da República em negociar com Bruxelas, porque a Madeira não tem capacidade para negociar diretamente".
Admitiu que o CIN "tem um peso significativo" na formação do PIB da Madeira, representando 20 por cento, argumentando que, "mesmo expurgando esse montante, a região teria um PIB superior aos 75 por cento".
O responsável do executivo madeirense salientou que o facto de a Madeira ter saído do grupo de regiões de Objetivo Um representou "uma diminuição de 400 milhões de euros em fundos comunitários e não de 500 milhões como andam uns iluminados a dizer".
Ventura Garcês realça que esses valores avançados "não fazem qualquer sentido e são pura e simplesmente especulação".
Apontou que "o critério usado pela União Europeia é a dívida direta sobre o PIB, que não pode ultrapassar os 60 por cento, e a Madeira está muito aquém, o que não é o caso de Portugal que já está nos 80 por cento".
Quanto à utilização deste critério em sede de negociação da Lei das Finanças Regionais em 2007, Ventura Garcês mencionou que o executivo central poderia ter alterado a situação, mas foi "uma imposição do Governo da República".
Recordou que "em sede de grupo de trabalho formado, constituído pelo executivo central, o presidente do grupo levantou essa questão".
"O Governo da República não aceitou, porque estava com intenção politico partidária de cortar dinheiros à Madeira, ao contrário do prometido", referiu.
"O Governo da República não quis negociar, pura e simplesmente impôs, não aceitou o grupo de trabalho formado porque estava na mira de dois em um: reduzir a despesa do Estado e reduzir o dinheiro para a Madeira, para privilegiar os Açores", adiantou.
Ventura Garcês garantiu mesmo que nessa primeira reunião do grupo em que o Ministro das Finanças participou "deu a orientação clara: a Madeira tem de receber menos dinheiro".


Ventura Garcês considera atitude inadmissível
Estado é discriminatório com a Madeira




O secretário do Plano e Finanças da Madeira, Ventura Garcês, criticou a "postura discriminatória" do Governo da República em relação à Madeira ao reduzir "praticamente zero" os investimentos na região este ano.
Em declarações à agência Lusa, o governante madeirense falava sobre o Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2010 do Governo da República do Partido Socialista que prevê investimentos na ordem dos 400 mil euros na Madeira e mais de 21 milhões nos Açores.
Para Ventura Garcês esta "uma postura discriminatória do Governo da República em relação à Madeira, isto de reduzir praticamente a zero o valor dos investimentos da administração central na Região Autónoma da Madeira é caricato".
Adiantou "não fazer sentido" estarem incluídas intervenções em estruturas da Justiça na região, casos dos tribunais que "tempos foram anunciadas, quando agora vem a público que o Palácio da Justiça no Funchal está a meter água".
"Isso é ridículo, é colocar a Região autónoma da Madeira ao abandono face a esta atitude do PS de cortar verbas para a Madeira", afirmou.
Para o secretário madeirense esta é "uma atitude inadmissível num Estado de direito".
Ventura Garcês salientou que com o atual Governo do PS, as verbas do PIDDAC "têm vindo a diminuir sistematicamente" nos últimos anos, sendo que em 2010 "há um corte de 92 por cento em relação ao valor de 2009, o que é um corte substancial".
As dificuldades financeiras levaram o Governo Regional a adiar o projeto de construção do novo hospital do Funchal, salientando o titular da pasta do Plano e Finanças que a região "formalizou candidatura no âmbito dos projetos de interesse comum, no âmbito da anterior lei".
"Pediram-nos algumas informações e a execução consta nas Grandes Opções do Plano e aguáramos que este projeto venha a ser cofinanciado, mas a todo o momento o Governo da República pode financiá-lo", argumentou.
Ventura Garcês apontou que a Madeira "está esperançada que assim aconteça, pois a discriminação é de tal ordem e gritante que seria bom sinal o Governo da República financiar o novo hospital", sublinhou.
Apontou que tendo o Governo central anunciado a construção de várias unidades de saúde no país, "não faz sentido que não viesse contemplar o hospital do Funchal".







Jornal da Madeira

Estado investe 1,65 euros por cada madeirense e 87 por cada açoriano, diz Pedro Coelho

"Um açoriano equivale a 50 madeirenses"

Data: 18-02-2010



Não se trata de uma convicção, mas de uma constatação do PSD-M, a propósito do dinheiro previsto no Orçamento de Estado para investimento directo nas duas regiões autónomas.

Foi à porta do Tribunal da Ponta do Sol, que o deputado Pedro Coelho deu conta da indignação dos social-democratas pela forma como a Região e os madeirenses são tratados no PIDDAC - investimentos do Estado - deste ano.

O deputado do PSD na ALM alerta para uma diminuição de 92% no montante previsto para a Madeira, de 2009 para 2010. Passa de 5,5 milhões para 427 mil euros. Já os Açores vão ser contemplados com 21,4 milhões de investimento durante este ano. Nas contas apresentadas por Pedro Coelho, o Estado investe na Madeira 1,63 euros por cada habitante. Já nos Açores são investidos 87 euros por açoriano, o que leva o PSD a concluir que "um açoriano equivale a 50 madeirenses".

Os social-democratas analisaram a proposta de PIDDAC e constataram que o Governo da República se propõe investir bastante mais no estrangeiro do que na Madeira. A título de exemplo, são referidos os 300 mil euros para hemodiálise em Cabo Verde e os 400 mil para as televisões dos PALOP.

Pedro Coelho diz que apenas 0,02% do PIDDAC é que serão investidos na Região, ficando por resolver situações como as dos tribunais da Ponta do Sol e de Santa Cruz ou as das esquadras da PSP do Porto Santo, de Santa Cruz e da Ponta do Sol.

O PSD conclui que o primeiro-ministro não considera os madeirenses como portugueses, mas também não os considera estrangeiros, tendo em conta dos 43 milhões de euros que o Estado português prevê investir fora do território nacional.


DN Madeira

'Cristo Rei' com hotel




Data: 18-02-2010

É uma proposta que prevê uma revolução completa na zona do Cristo Rei, no Garajau, mais especificamente junto à piscina e aos campos de ténis que ali existem e na descida para a praia do Garajau. A empresa proprietária de toda esta área, a Inter-Marina ANLAGEN, a mesma que desenvolveu grande parte dos loteamentos já construídos nesta zona, obteve na passada terça-feira a autorização necessária da Câmara Municipal de Santa Cruz para construir 16 loteamentos e um hotel junto ao Cristo Rei. Contudo, a proposta da empresa era ainda mais ambiciosa. Propunha a construção de 21 lotes, dois destinados a turismo e dezanove para habitação. A Câmara obrigou a redução destas pretensões.

Ao contrário do que se pensa, grande parte dos terrenos existentes no Cristo Rei pertencem à empresa Inter-Marina ANLAGEN, inclusive onde está situada a própria imagem do Cristo Rei.

O assunto arrastava-se desde 2005, altura em que a Câmara Municipal de Santa Cruz aprovou a operação de loteamento em causa com a condição de antes da apresentação do alvará ser apresentado um estudo geológico para toda a área de intervenção. Algumas desconformidades com o PDM em vigor fez comprometer a legalidade do licenciamento em causa, obrigado a empresa a rever as áreas de implantação, o número de pisos, as áreas brutas de construção, o número de estacionamentos e as áreas de cedência. Do processo, constam os pareceres da secretaria regional do Equipamento Social e da secretaria regional do Turismo e Transportes, que se pronunciaram favoravelmente a esta pretensão, desde que cumpridas algumas condicionantes que constam dos respectivos pareceres reproduzidos no projecto.

Outro assunto que levantou algumas dúvidas foi a necessidade do investimento ficar fora da linha que demarca o Domínio Público Marítimo. De acordo com o projecto, o secretário do Equipamento Social, Santos Costa, reconheceu que os investimentos se encontram fora do Domínio Público Marítimo. O PDM de Santa Cruz, que se encontra em fase de revisão, diz que esta é uma zona de espaço urbano de expansão e baixa densidade.

Perante o importante investimento que ali será feito, a autarquia santa-cruzense programou para a passada terça-feira uma reunião de todos os vereadores com o arquitecto e o representante do promotor e acabou, perante as cedências do investidor por ser aprovado por unanimidade. O presidente da Câmara explica o projecto. "Aprovamos a instalação de 14 loteamentos no local onde hoje em dia existem dois campos de ténis e uma piscina, dois loteamentos na encosta junto ao café que ali existe e ainda, a construção de um hotel em placa, construído em 2 edifícios, na descida para a praia do Garajau, que terá uma implantação cuidada para não ser agressivo ao ambiente".

O autarca salienta que este é um investimento relevante para o concelho e que irá valorizar de forma lúdica, os desporto de mar e o usufruo da natureza. Agora que o projecto de intenções foi aprovado, a obra avança agora para a parte do projecto arquitectónico. José Alberto Gonçalves, garante que a área de implementação não está dentro da área de Reserva Natural Parcial do Garajau, criada em 1986. "Onde o loteamento está não é e tem a cautela de preservar tudo o que é domínio público marítimo".

Lista de cedências

Eis a lista de cedências do promotor da obra ao município de Santa Cruz:
- o promotor vai ceder 120 mil m2 de terreno (estava obrigado a ceder 30 mil m2);
- serão construídos mais cem estacionamentos no local;
- o volume de construção de dois lotes junto ao café foram reduzidos;
- o número de lotes pretendido foi reduzido;
- o promotor irá introduzir equipamentos que oferecem uma maior comodidade ao local;
- vão ser criados vários espaços ajardinados;
- será construído um parque infantil público;
- a Capela da Mãe de Deus será recuperada pelo promotor.


DN Madeira

'AIDAbella' regressa

Paquete com cerca de 2 250 turistas escala hoje o porto do Funchal
Data: 18-02-2010



O paquete 'AIDAbella' está hoje de regresso ao porto do Funchal, naquela que é a sua primeira escala do ano na Pontinha. Procedente do porto de Cádiz, viaja com 2 250 turistas alemães que terão oportunidade de visitar a Região no decorrer das 10 horas de duração desta escala.

No decorrer do presente ano este paquete efectuará um total de nove escalas, sendo que no decorrer da presente temporada de Inverno visitará o Funchal por mais três vezes, a última das quais a 20 de Março. Depois, já na temporada de Inverno 2010/11, o 'AIDAbella' regresará à Pontinha por cinco vezes, despedindo-se do porto do Funchal a 27 de Dezembro. Construído no ano de 2008 nos estaleiros alemães de Meyer Werft, este é o segundo paquete da da classe 'Sphinx', depois do lançamento em 2007 do 'AIDAdiva', e teve um custo de construção de 315 milhões de euros. Como curiosidade, de salientar que a selecção deste nome para o paquete resultou de um concurso lançado pela AIDA Cruises e que o mesmo representa, segundo o armador, os conceitos de beleza e de perfeição. A cerimónia de baptismo deste paquete decorreu no dia 23 de Abril do ano passado, no porto de Warnemunde-Rostock, na Alemanha, tendo tido como madrinha a top model Eva Padberg. Do seu historial no porto do Funchal de registar que realizou a sua primeira escala no porto do Funchal a 19 de Setembro de 2008. Das suas principais dimensões de referir que mede 249 metros de comprimento e 32,2 metros de boca (largura), tem 13 decks e 68.500 toneladas de arqueação bruta. Com capacidade para receber, em regime de lotação dupla, 2.050 passageiros e 2.500 quando em ocupação máxima.

Carga no Caniçal

Já no que respeita ao movimento de navios de carga no porto do Caniçal, de registar as escalas dos porta contentores 'Apolo' e Port Douro', que têm chegadas anunciadas para as 14:00 e 17:00 horas, respectivamente. Ambos são procedentes do porto de Lisboa e depois de concluírem as operações de descarga e carga de contentores regressam ao continente português, com o 'Apolo' a rumar ao porto de Leixões, no Norte de Portugal enquanto o 'Port Douro' regressa ao porto de origem.


DN Madeira

Avenida do Infante Antigamente (Funchal)

Al Green-Let's stay Together




Lyrics/Letra

I'm, I'm so in love with you
Whatever you want to do
Is alright with me
'Cause you make me feel, so brand new
And I want to spend my life with you

Me sayin' since, baby, since we've been together
Ooo, loving you forever
Is what I need
Let me, be the one you come running to
I'll never be untrue
Ooo baby

Let's, let's stay together
Loving you whether, whether
Times are good or bad, happy or sad

Oooo oooo ooo ooo, yeah
Whether times are good or bad, happy or sad

Why somebody, why people break up
Oh, and turn around and make up
I just can't seeeeeeeee
You'd never do that to me
(Would you baby)
'Cause being around you is all I see
It's why I want us to

Let's, let's stay together
Loving you whether, whether
Times are good or bad, happy or sad

Let's, let's stay together
Loving you whether, whether