quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sindicato salvaguarda ligações com a Madeira

Paralisação dos pilotos da TAP hoje e amanhã






A As ligações aéreas efectuadas pela TAP de e para a Madeira hoje e amanhã estarão salvaguardas apesar de estar agendada para hoje e amanhã uma paralisação dos pilotos da transportadora portuguesa.
De acordo com correspondência trocada entre a direcção do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) e o Presidente do Governo Regional, o Sindicato informou Alberto João Jardim de que “não obstante a decisão do Tribunal Arbitral (Conselho Económico e Social) ter determinado um número de serviços de voo entre o Continente e a Madeira superior ao constante do pré-aviso de greve decretado pelo SPAC para os dias 24 e 25 de Setembro, foi preocupação deste Sindicato, conforme sempre sucedeu, salvaguardar, para além do que são os requisitos mínimos de satisfação das necessidades sociais impreteríveis, aquelas que são as condicionantes específicas das populações servidas pela actividade transportadora da TAP de e para a Madeira”.
O Presidente do Governo Regional, em resposta à carta enviada pelo SPAC, agradeceu a atenção manifestada pelos pilotos.
A greve dos pilotos teve início às 00:00 de hoje e prolongar-se-á até à meia-noite de amanhã.
A TAP, que admite que a paralisação deverá custar 10 milhões de euros aos cofres da companhia, já reconheceu que a greve "vai perturbar seriamente a operação" da transportadora, "prejudicando os passageiros com voos marcados".
Com o objectivo de atenuar o impacto da greve, a TAP vai fretar aviões de outras companhias aéreas para assegurar a realização dos voos de longo curso, tendo já garantidos serviços mínimos que asseguram as ligações entre o Continente e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Os passageiros da TAP poderão também alterar as reservas das suas viagens para outros dias.
O SPAC, que convocou a paralisação, considera que a decisão da TAP de fretar aviões é ilegal e lembra que em 2007 (última greve dos pilotos) a utilização deste recurso motivou uma participação crime da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).
Os pilotos da TAP decidiram avançar com a greve devido ao "impasse" no processo de revisão do Acordo de Empresa e ao "descontentamento" com a gestão do presidente-executivo da transportadora, Fernando Pinto.


Jornal da Madeira

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