sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Santos Costa visitou obras de construção da Via Rápida para o Estreito de Câmara de Lobos

Infra-estrutura «fundamental»





O secretário regional do Equipamento Social visitou, ontem, as obras de construção da Via Rápida entre Câmara de Lobos e o Estreito, uma infra-estrutura que, adiantou o governante, «a nossa intenção é para que possa estar concluída até o final desta legislatura, ou seja 2011».
Na ocasião, Luís Santos Costa sublinhou que esta é uma infra-estrutura «significativa» e «fundamental» para aquele concelho, em especial para as freguesias do Estreito de Câmara de Lobos e do Jardim da Serra. Isto tendo em conta o facto de estas serem freguesias que têm uma população significativa e cujas acessibilidades são neste momento «reconhecidamente difíceis». «São as nossas antigas estradas, que têm o piso minimamente apresentável, mas que o volume de tráfego que demanda essas freguesias é de tal forma significativo que exigia que de facto se fizesse uma via com qualidade moderna e uma eficiência adequada ao volume de tráfego produzido», referiu.
Tendo em conta esta realidade, disse Santos Costa, surgiu a ideia e a decisão de construir esta Via Rápida, que liga a Via Rápida Ribeira Brava-Caniçal, na zona de Câmara de Lobos, ao Estreito, entroncando depois com a ligação em via expresso ao Jardim da Serra.
A Via Rápida até ao Estreito de Câmara de Lobos, no valor de 61.000 000,00 euros (sessenta e um milhões), terá uma extensão aproximada de 2,5 quilómetros. Com as características habituais de via rápida, (duas filas de trânsito em cada sentido), Santos Costa diz, contudo, que a mesma apresenta também características muito especiais, porque a extensão dos restabelecimentos é superior à extensão da própria vi rápida (ultrapassa os três quilómetros). De acordo com o responsável, «isto dá uma ideia da complexidade da via, complexidade essa que também é acrescida com as dificuldades de solos que nós aqui estamos a encontrar».
Por outro lado, o secretário do Equipamento Social referiu que a via irá atravessar uma zona muito habitada e muito cultivada, pelo que, sendo quase toda ela à superfície (tem um túnel duplo - unidireccionais - com 330 e 390 metros respectivamente) «vai implicar a expropriação de grandes áreas de terrenos cultivados e de algumas moradias», o que «torna naturalmente mais complicado executar a estrada».
Questionado sobre se essas expropriações são amigáveis, Santos Costa respondeu que «procuramos sempre» que o sejam, embora nem sempre seja fácil conseguir isso, «como historicamente tem sido demonstrado em relação a todas as outras infra-estruturas que nós temos estado a fazer». Tal como explicou, o primeiro passo é sempre no sentido de uma aproximação amigável, para que as coisas sejam feitas de comum acordo. No caso concreto da Via Rápida para o Estreito, disse que «até aqui, as parcelas que estão aqui a ser disponibilizadas foi porque foi possível chegar a acordo e, portanto aí o empreiteiro já pôde entrar e desenvolver esta frente de trabalho, que é uma frente grande».
Entre os diferentes trabalhos, a obra engloba 11 ramais de ligação, três rotundas, sete restabelecimentos à rede viária existente, um túnel duplo e cinco viadutos.

Limpeza na zona onde escarpa já foi alvo de intervenção

A primeira fase da intervenção na escarpa junto à Marina do Lugar de Baixo está praticamente concluída, estando neste momento a decorrer os trabalhos de limpeza na zona subjacente à escarpa, onde esta já foi alvo de intervenção.
Segundo adiantou o secretário regional do Equipamento Social, à margem da visita às obras de construção da Via Rápida para o Estreito de Câmara de Lobos (como documenta a foto) a intervenção na escarpa «está terminada na sua primeira fase». «Na zona onde a escarpa já está acabada, em toda aquela extensão sobranceira às instalações, isso aí está terminado. Está a proceder-se à limpeza dos materiais que ficaram do trabalho de consolidação da escarpa», referiu. «Tanto quanto eu sei a Sociedade de Desenvolvimento (da Ponta Oeste) - responsável pela obra - já está a trabalhar na zona onde a escarpa está terminada, para colocar essa zona ao serviço», acrescentou.
Santos Costa adiantou também que vai seguir-se uma segunda fase de intervenção mais para Oeste.



Jornal da Madeira

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