quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Projecto SOST-MAC arranca em Outubro

Visa restaurar e sinalizar percursos nas Desertas e na Ponta de São Lourenço


O projecto SOST-MAC prevê a restauração e a colocação de sinalética em percursos nas Desertas (Deserta Grande) e na Ponta de São Lourenço, bem como, naquela ilha, a eliminação de uma planta infestante, de forma a não pôr em perigo o ecossistema do Vale da Castanheira. O projecto deverá arrancar em Outubro.





O projecto SOST-MAC, que, entre outros objectivos, visa a restauração e colocação de sinalética em percursos nas Desertas e na Ponta de São Lourenço, arranca em Outubro.
O projecto, que já havia sido noticiado pelo JM, conta com apoios da União Europeia e é também desenvolvido por Canárias, sendo que na Madeira será desenvolvido pela Direcção Regional do Ambiente, conjuntamente com o serviço do Parque Natural.
Segundo adiantou ao JM o director de serviços de Conservação da Natureza da Direcção Regional do Ambiente, a iniciativa tem como objectivo, além da recuperação de alguns percursos das Desertas (designadamente o percurso entre o Vale da Castanheira e a Doca e entre a Doca e o Sul da Deserta Grande) e a colocação de sinalética dos percursos das Desertas e de painéis informativos (nas Desertas e na Ponta de São Lourenço).
Bernardo Faria referiu que esta sinalética e esta informação é mais vocacionada aos visitantes e ligada aos grupos das escolas que visitam o local, os quais «muitas vezes passam lá um dia ou dois e que podem fazer o percurso, mas já com algum conteúdo e com informação que podem levar depois para casa, de forma a consultarem e a desenvolverem outros trabalhos e também a fazerem o percurso de uma forma mais orientada, não se afastando nem saindo do mesmo por uma questão de segurança».
Numa primeira fase, o que se pretende é fazer o levantamento do percurso, ver onde será colocada a sinalética e chamar a atenção para alguns locais com interesse de visitação.
Por outro lado, o projecto tem também uma área mais vocacionada para a vertente de gestão do ponto de vista científico do Vale da Castanheira, na Deserta Grande, tentando fazer face ao problema da “falaris” (uma planta infestante) e fazendo a monitorização dos vários grupos taxonómicos, «de forma a tentar desenvolver uma estratégia para o combate à “falaris”, não pondo em perigo a fauna e flora indígena e endémica daquele local». «No âmbito deste projecto, para além dos moluscos, pretende-se que seja feita uma monitorização de outros grupos taxonómicos naquele vale, de forma a apontar as melhores formas de gestão daquela área, uma vez que é aquela área que está sob a ameaça desta espécie de planta», acrescentou o nosso interlocutor.



Jornal da Madeira

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não serão aceites comentarios de anonimos