O Governo Regional vai investir, até ao final deste mandato, cerca de 7,2 milhões de euros para o sector hídrico no Porto Santo. Manuel António Correia diz que o objectivo é prosseguir com a aposta do Executivo madeirense nesta área, dando, agora, especial atenção às águas destinadas à agricultura, para onde deverão ser canalizados cerca de 2,5 milhões de euros. O governante prevê que, até ao final deste ano, início do próximo, seja lançado um concurso público para o abastecimento de água de rega nas zonas do Farrobo e Campo de Baixo.
O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, em declarações ao JORNAL da MADEIRA, garantiu ontem que o Executivo madeirense deverá investir, até ao final deste mandato, cerca de 7,3 milhões de euros no Porto Santo, destinados a melhorar, sobretudo, a água de rega.
Tal como afirmou Manuel António Correia, «estes 7,3 milhões de euros serão para o sector hídrico, onde está incluída a água potável, águas residuais e também a água destinada à agricultura, que é um sector onde vamos fazer um esforço grande nos próximos tempos».
Desse total de investimentos previstos para o Porto Santo, Manuel António Correia afirma que cerca de 2,5 milhões serão canalizados para «o reforço do abastecimento de água para a agricultura — quer na captação, no transporte, bem como na distribuição dessa água —, que precisa ser melhorado».
Conforme referiu, «entre o final deste ano e o início do próximo, deverá ser aberto concurso para reforçar a principal zona agrícola do Porto Santo, em particular, junto à cabeceira da pista do Aeroporto, quer a norte, quer a sul, nomeadamente, a zona do Farrobo e Campo de Baixo, que verá, substancialmente, melhorada a irrigação agrícola».
Nos últimos sete anos, recordou Manuel António Correia, o Governo Regional investiu cerca de 32 milhões de euros nas áreas do saneamento básico, gestão de resíduos sólidos urbanos e água potável, fazendo com que, actualmente, aqueles sectores tenham atingido um nível de excelência.
Na opinião do secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, trata-se de um forte investimento do Executivo madeirense, no sentido de acompanhar também aqueles que são os indicadores de crescimento do Porto Santo. A este propósito, Manuel António Correia recordou que, com o investimento que foi feito, não só foi alcançado o patamar de excelência, como também permitiu dotar a “ilha dourada” de uma capacidade de resposta para uma população de 30 mil pessoas, número muito acima da população residente.
Neste momento, de acordo com o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, o Porto Santo tem resolvidos alguns dos principais problemas com que se debatia em matéria de abastecimento, sobretudo de água água potável, mas também ao nível das águas residuais. Uma dificuldade que, conforme recordou Manuel António Correia, foi superada com as melhores soluções tecnológicas e ambientais, «ao nível daquilo que de melhor se está a fazer na Europa neste domínio».
Jornal da Madeira
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