Cerca de 154 euros por hóspede foi quanto o destino Madeira conseguiu, em média, entre 2005 e 2008. O RevPar foi de 33,8 euros. São números fresquinhos, divulgados ontem pelo INE. Mostram a região no topo da oferta nacional. Não obstante, as ocupações de 2009 continuam baixas, com um Julho a manter evidente a quebra dos mercados britânico e alemão e uma “ajuda” do mercado português.
A Madeira foi a região turística nacional que mais se evidenciou na rentabilidade e nas taxas de ocupação. Segundo dados revelados ontem pelo INE, o valor médio por hóspede entre 2005 e 2008 na região autónoma foi de 153,7 euros. O RevPar chegou aos 33,8 euros.
Traduzem valores muito acima dos outros destinos nacionais.
A segunda região do país com melhores índices, durante aquele período foi o Algarve, com 132,8 euros por hóspede e 30,2 euros de RevPar. O RevPar é a abreviação, em português, para Revenue per Available Room. Quer dizer qualquer coisa como receita por quartro disponível. Trata-se de um índice muito utilizado na indústria hoteleira para valiar e comparar as receitas das unidades hoteleiras.
Em termos estatísticos, depois da Madeira e do Algarve seguiram-se os Açores, com uma média de 110 euros por hóspede e 25,8 euros de RevPar; Lisboa, com 100,4 euros por hóspede e 42,8 euros de RevPar, o Norte, com 57,5 euros por hóspede e 20,7 euros de RevPar; o Alentejo, ciom 53,5 euros por hóspede e 20,8 euros de RevPar e, finalmente, o Centro, com 52,9 euros por hóspede e 16,7 euros de RevPar.
Em relação aos últimos dados revelados igualmente ontem pelo INE, verifica-se que a Madeira não conseguiu evitar totalmente as quebras dos mercados britânico e alemão. Mesmo com o mercado nacional a subir, as 529,2 mil dormidas não evitaram uma descida de 12,6% comparado com igual período de 2008, com 605,6 mil dormidas.
Jornal da Madeira
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