segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Inauguração do campo sintético do Paul do Mar (Calheta)

Decorreu no Paúl do Mar,no concelho da Calheta.

Arrelvamento Sintético do Campo de Futebol do Paul do Mar.


O Presidente do Governo Regional inauguou no concelho da Calheta, no dia 13 de Setembro de 2009, Domingo, pelas 18h30, o Arrelvamento Sintético do Campo de Futebol do Paul do Mar.

Consciente de que o desporto transcende, hoje, a sua mera prática e assume-se como um instrumento potenciador do crescimento económico e um factor de promoção externa, a valorização da competição desportiva tem sido entendida pelo Executivo madeirense como um factor essencial da política de desenvolvimento da Região.
Construído há cerca de vinte anos, o campo de terra batida do Paul do Mar, para além de não conferir dignidade à freguesia, revelava-se insuficiente para responder às necessidades da população.
A obra do Governo Regional, contemplou não só o arrelvamento sintético do campo e incluiu o redimensionamento da bancada existente, de forma a melhorar as condições dos espectadores. Os balneários de apoio foram, também, alvo de reformulação, tendo sido repavimentados o arruamento e o parque de estacionamento adjacentes. A empreitada incluiu, ainda, toda a reformulação do sistema de iluminação existente e a execução de uma rede de rega.

O custo total da obra do Governo Regional, no concelho da Calheta, freguesia do Paul do Mar, ascendeu a 1.100.000,00 Euros.











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Exaltação à qualidade de vida







O presidente do Governo Regional exaltou ontem a qualidade de vida que os madeirenses têm.
Durante a inauguração do relvado sintético do campo de futebol do Paul do Mar, Alberto João Jardim disse também que aquela não era uma obra qualquer, nem podia ser vista apenas como um investimento para os residentes.
«A Madeira tem condições extraordinárias para receber equipas estrangeiras, principalmente da Europa, que no Inverno não têm condições para praticar desporto, mas que procuram outros lugares para poderem treinar», disse o presidente, realçando que o campo sintético ontem inaugurado está localizado numa freguesia com um «clima excepcional, mesmo dentro do clima excepcional que é o da Madeira».
A par disso, aquela freguesia e as limítrofes possuem já um conjunto de equipamentos hoteleiros que podem alojar equipas interessadas.
Alberto João Jardim mostrou assim que o Paul tem todas as condições para acolher o turismo desportivo, embora reconheça que este tipo de actividade leva tempo a desenvolver-se.
Mas, como Jardim disse no início, o campo sintético não tem como fim exclusivo o turismo desportivo, vai servir também para aumentar a qualidade de vida dos pauleiros. A Madeira não é uma terra rica mas o presidente orgulha-se da qualidade de vida que os madeirenses adquiriram.
«A Madeira não é uma terra rica, a Madeira tem uma densidade populacional três vezes mais do que os Açores e do que o continente, 2/3 da Madeira é rocha, não temos hipótese de nos fixarmos lá, não temos petróleo, não temos ouro... Eu disse sempre, nós podemos nunca ser ricos mas vamos ter qualidade de vida», referiu, a propósito do lema que assumiu assim que se tornou presidente do Governo Regional em Março de 1978.
No entender do líder regional, ter qualidade de vida é poder chegar rapidamente ao Paul do Mar, ter melhores escolas e acesso à saúde». Resumindo: é «ter tudo aquilo que o ser humano, para viver melhor, tem direito a ter».
O Paul do Mar atingiu esse nível, nas palavras do chefe do governo. «Hoje, o que tem aqui, qualquer pequena cidade europeia tem. Não é diferente», comparou.
«Hoje, eu vejo as bonitas senhoras do Paul bem vistas como as do Funchal - e até parecendo melhor, às vezes», exemplificou novamente, explicando que estas mudanças são também «produto da educação».
«Eu vejo os jovens casais desinibidos. Já não está a mulher escondida com um lenço preto na cabeça e o marido a tomar vinho na tasca. Não. Hoje, o marido, a mulher, o jovem casal faz uma vida mais sã. Isto é qualidade de vida», argumentou ainda.

Obra parada arranca até ao final do ano


Por outro lado, o presidente do Executivo madeirense disse ter ficado «muito satisfeito» com o anúncio do presidente da Câmara da Calheta, Manuel Baeta, que, momentos antes, havia dito que até ao final do ano as obras de construção do Centro Cívico iriam iniciar-se.
O centro será criado num edifício inacabado e decorre de um projecto apresentado recentemente pela Câmara Municipal da Calheta para a revitalização desse prédio.
O Centro Cívico vai integrar um centro de convívio, a Casa do Povo, a Junta de Freguesia e ainda será a sede da banda de música do Paul do Mar.
Antes de terminar o discurso, o presidente do Executivo deixou ainda um conselho às centenas de pessoas que o ouviam.
«Não se importem na vossa vida que certo tipo de gente diga mal de cada um de vós. Há gente que é tão má, que tem tanta falta de carácter, que se disser mal de cada um de nós é uma honra para cada um de nós».

A obra

O arrelvamento sintético do campo de futebol do Paul do Mar é uma obra do Governo Regional que ascendeu a 1.100.000 euros. Construído há cerca de vinte anos, o campo de terra batida do Paul do Mar, para além de não conferir dignidade à freguesia, revelava-se insuficiente para responder às necessidades da população. A obra do Governo Regional contemplou não só o arrelvamento sintético do campo mas também incluiu o redimensionamento da bancada existente, de forma a melhorar as condições dos espectadores. Os balneários de apoio foram, também, alvo de melhorias.




Jornal da Madeira

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