sábado, 19 de setembro de 2009

Inaguração de um Jardim em São Martinho (Funchal)





O Presidente do Governo Regional da Madeira, no dia 18 de Setembro, sexta-feira, às 18.00 horas, inaugura na Freguesia de São Martinho, no Concelho do Funchal, o Jardim de São Martinho.

Construído por iniciativa da Câmara Municipal do Funchal na encosta sul do Pico de S. Martinho, tem a classificação da planta de ordenamento com as categories Zona Verde Urbana de Protecção e Zona Mista Habitacional e Terciária. O novo jardim municipal foi estruturado com diversas zonas temáticas, com diferentes tipos de vegetação.

Foram plantadas 145 árvores de 60 espécies diferentes e de diversas proviniências. Em termos de equipamento, foram colocados bancos e papeleiras, para além de elementos para recreio. O jardim é regado com o sistema gota a gota, com água da Levada do Curral do Castelejo.

Trata-se de um investimento público da Câmara Municipal do Funchal, numa área de terreno de 4.740 m2 e que ascendeu a 449.000.00 Euros.






















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Alberto João Jardim fala dos «meninos ricos das famílias fascistas»
«Povo perdoa mas não esquece»








O presidente do Governo Regional, que ontem inaugurou o novo Jardim de São Martinho, situado a sul da igreja daquela localidade, afirmou que a criação de espaços, como aquele, destinados a servir a população é que representa a verdadeira democracia.
Isto, prosseguiu Alberto João Jardim, é que é a autonomia, todos os dias, «apresentar-se coisas novas, ir-se trabalhando, ir-se fazendo, hoje aqui, amanhã acolá. No tempo do fascismo, está aqui muita gente que se lembra o que foi esse tempo. E, se antigamente, o fascismo nos oprimia, agora, os meninos ricos, filhos das famílias fascistas que roubaram o povo madeirense, os meninos ricos lá ficaram com o seu dinheiro e vão gastando a fazer palhaçadas para a gente se rir todos deles».
Mas, disse Jardim, «que fique na memória, o povo perdoa, mas o povo não esquece. O povo não esquece o que fizeram noutros tempos, como eu tenho a certeza como o povo, também agora, não vai esquecer quem está a trabalhar».
Alberto João Jardim, que começou por felicitar o trabalho desenvolvido por Miguel Albuquerque, dizendo que a obra que ontem inaugurou, apesar de não ser grande monta em termos de investimento, «é uma obra de grande visão do presidente da Câmara Municipal do Funchal e da sua equipa».
O novo espaço, segundo Alberto João Jardim, revela que a câmara teve o sentido de oportunidade de «fazer expandir, agora, o centro da freguesia através do jardim na parte sul do morro da Igreja de São Martinho», templo que, em seu entender, «é uma referência, não apenas no plano religioso, mas também no panorama social».
Nesse sentido, disse o chefe do Executivo madeirense, aquela zona «ganha agora uma outra centralidade, na medida em que este jardim vem, agora, ao sul do adro da igreja, criar espaços, criar zonas para a população de São Martinho poder passar aqui os seus tempos livres».
Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF) destacou o empenho do executivo camarário em melhorar a qualidade de vida dos funchalenses, recordando os jardins públicos que têm sido criados nos últimos anos na capital madeirense, em média de dois espaços verdes urbanos de quatro em quatro anos.
De acordo com Miguel Albuquerque, «o Funchal é a cidade média do país com maior número de espaços verdes, com 540 hectares de espaços verdes nas zonas urbanas e mais 1.200 no Parque Ecológico do Funchal. E isso é significativo para a nossa qualidade de vida e para o bom ambiente em que todos queremos continuar a viver».
Miguel Albuquerque, que começou por salientar a importância deste espaço em São Martinho, uma freguesia onde a habitação colectiva tem uma forte expressão, recordou outros parques urbanos já em curso, como é o caso da Fortaleza do Pico, bem como outro na zona do Amparo.

Jardim diz que Cavaco é uma pessoa de confiança

À margem da inauguração, Alberto João Jardim recordou que havia enviado, ontem. ao presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social uma carta (que reproduzimos na nossa última página). Tal com afirmou, «aparecendo a público uma notícia de uma tramóia para, mais uma vez, e como nas outras vezes antecedentes, envolver a Madeira, eu pedi à entidade competente que averigúe o que é que se passa».
Mas, disse Jardim, «isto é óptimo porque, depois das asneiras que ultimamente se têm dito sobre a Madeira, isto é a demonstração pura, perante todos os portugueses, que afinal sempre se forjavam coisas sobre a Madeira e que a Madeira não tinha nada a ver com isso».
Alberto João Jardim disse ainda que «este pais está louco e, neste período político, em vez de estar a falar sobre os assuntos sérios que preocupam os portugueses e de apresentarem soluções, andam a brincar aos polícias e aos ladrões. E os serviços de segurança que existem, devem ser serviços para acautelar a segurança do país, quer não só a segurança física, mas também a segurança económica do país e não andarem aqui a brincar aos partidos».
Pois, em seu entender, «o país não precisa de segurança, nem de SIS para andar a espiar os partidos e as autoridades portuguesas. O país precisa de um SIS para defender e acautelar a segurança dos portugueses».
Sobre a posição do Presidente da República, que disse que, oportunamente, irá abordar a questão das escutas, Alberto João Jardim disse que Cavaco Silva «é uma pessoa em quem eu tenho toda a confiança. É uma das minhas referências neste país e está acima dessas baboseiras todas que os políticos andam para aí a urdir».

A obra

Construído por iniciativa da Câmara Municipal do Funchal na encosta sul do Pico de São Martinho, tem a classificação da planta de ordenamento com as categorias Zona Verde Urbana de Protecção e Zona Mista Habitacional e Terciária. O novo jardim municipal foi estruturado com diversas zonas temáticas, com diferentes tipos de vegetação.
Foram plantadas 145 árvores de 60 espécies diferentes e de diversas proveniências. Em termos de equipamento, foram colocados bancos e papeleiras, para além de elementos para recreio. O jardim é regado com o sistema gota a gota, com água da Levada do Curral do Castelejo.
Trata-se de um investimento público da Câmara Municipal do Funchal, numa área de terreno de 4.740 metros quadrados e que ascendeu a 449 mil euros Euros.



Jornal da Madeira

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