quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Inaguração do Caminho da Lombada dos Marinheiros , Freguesia da Fajã da Ovelha (Calheta)




O Presidente do Governo Regional da Madeira, inaugurou no dia 16 de Setembro, quarta-feira, às 17.00 horas, na Freguesia da Fajã da Ovelha, no Concelho da Calheta, a beneficiação do caminho municipal da Lombada dos Marinheiros.

Os trabalhos agora concluídos consistiram no alargamento e pavimentação do Caminho Municipal da Lombada dos Marinheiros na freguesia da Fajã da Ovelha numa extensão aproximada de 80m.

Foram executados muros de suporte aos terrenos sobranceiros e reposto o sistema de rega. O pavimento adoptado foi constituído por um tapete betuminoso.

Estes trabalhos, da responsabilidade da Câmara Municipal da Calheta, tiveram um custo total de 55.000,00 Euros.











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Jardim denuncia «injustiça» e «discriminação»
Entre Portugueses, dando o exemplo de trabalhadores da RTP e RDP no continente e na Madeira






O presidente do Governo Regional denunciou, ontem, a «injustiça» e «discriminação» entre portugueses, dando como exemplo o facto de os trabalhadores da Rádio e da Televisão do Estado ganharem mais no continente do que na Madeira.
Na inauguração da beneficiação do Caminho Municipal da Lombada dos Marinheiros, na freguesia da Fajã da Ovelha, perante a população, Alberto João Jardim afirmou que «a nossa luta é uma luta pela justiça para os madeirenses».
Neste seguimento, referindo-se aos jornalistas (da RDP e RTP), Jardim começou por dizer que «vou-vos dar o exemplo da injustiça de que eles são vítimas pelo facto de serem madeirenses». De acordo com o governante, no continente, «tanto na Televisão como na Rádio do Estado, os jornalistas, os operadores e técnicos ganham mais do que ganha uma pessoa na mesma categoria aqui na Madeira».
No seu entender, tal situação «é uma vergonha» e «uma discriminação em relação ao trabalhador madeirense». «É uma discriminação em relação às pessoas que dignamente fazem a sua profissão, mas os estranhos chefões deles não se importam com isso, querem é mostrar a Lisboa que têm as pessoas aqui mais baratinhas para não gastar dinheiro a Lisboa», sublinhou, acrescentando que isto é um exemplo, chegando ao ano 2009, «do que se faz ainda aqui nesta terra de discriminação entre portugueses».
O chefe do executivo madeirense afirmou também que a sua luta, «da qual muitos não gostam – aqueles que gostam estar de cócoras perante Lisboa – é que finalmente a Madeira passou a enfrentar a injustiça e a fazer força para não consentir que o nosso povo fosse explorado como foi séculos a fio, em que o suor do nosso rosto foi quase todo para Lisboa, para Lisboa gastar - e gastar mal gasto - nas suas políticas e nas suas guerras».
De acordo com Jardim, graças ao povo e à força que este lhe dá, «os tempos mudaram». «Hoje são eles que estão preocupados connosco. Já foi o tempo de irmos de chapéu na mão esperar por eles. Agora são eles que passam a vida a falar da Madeira e dos madeirenses e mais não sei o quê. Quem está preocupado são eles», disse, acrescentando que «só por esta partida que lhes fizemos valeu a pena estes anos».
Por outro lado, Jardim não deixou de fazer referência à filosofia que o tem guiado toda a vida pública, designadamente «não fugir ao contacto com a população».
«Eu gosto de estar no meio do povo, e gosto cada vez mais. No princípio da minha vida pública - já lá vão 35 anos de política e 31 anos de Governo - eu poderia ainda não saber com o que contava, mas quem se puser no meu lugar e ver que tanto que eu fui ajudado pela população desta terra, tanto que eu fui ajudado para se poder transformar a Madeira, eu gosto de estar no meio do povo porque foi o povo que me ajudou», frisou, acrescentando que «não foram os grandes capitalistas». «Esses têm uma bandeira, é o dinheiro» disse ainda.
Alberto João Jardim referiu também que «é no povo, na alma do povo madeirense que encontramos aqueles valores que nos dão força e nos dão incentivo para poder continuar e ir em frente». «Seja uma inauguração grande ou pequena, é no meio desse povo que se está. Seja uma inauguração grande ou pequena, vir aqui é beber a maneira de ser do povo, que nos incute força para continuar», rematou.

Baeta agradece colaboração para a causa pública


Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal da Calheta agradeceu à população a cedência dos seus terrenos, e nalguns casos, palheiros, para ser possível fazer o alargamento e melhoramento daquela estrada. «Aqui é que se vê a colaboração das pessoas para a causa pública», destacou, Manuel Baeta, elogiando o facto de aquele ser «um sítio agradável para se viver».
De referir que o vice-presidente do Governo Regional, João Cunha e Silva, também marcou presença no acto inaugural.


Jornal da Madeira

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