sábado, 12 de setembro de 2009

Inaguração do Caminho Agrícola da Achada/Feiteira de Cima (Santana)



Presidente do Governo Regional da Madeira inaugurou no dia 11 de Setembro, sexta-feira, pelas 17.00 horas, o Caminho Agrícola da Achada/Feiteira de Cima, no concelho de Santana.

Com uma extensão de 300 metros, uma faixa de rodam de 3,5 metros de largura acrescido de 0,50 metros para valeta, este caminho agrícola vem beneficiar algumas moradias ali existentes, potenciar a construção de outras e, especialmente, permitir o escoamento de produtos agrícolas.

Os trabalhos desta obra compreenderam a execução de muros, atravessamentos para rega, entradas para as moradias e armazéns agrícolas e pavimentação numa camada de tout-venant e um tapete betuminoso.

Trata-se de um investimento da Câmara Municipal de Santana que orçou os 116.882,17 Euros.









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Receios de Alberto João Jardim face à situação de ingovernabilidade
Comissão liquidatária em vez de nomear governo

O presidente do Governo Regional diz que o país está numa situação de «ingovernabilidade» tal que nenhuma coligação pode ultrapassar o impasse. Para Alberto João Jardim, o problema resolve-se com uma «mudança constitucional que torne este país capaz de ser governável sem demagogia». Mas a solução passa, sobretudo, por criar mais emprego e por os que já têm emprego trabalhando mais. Se não for assim, diz Jardim, «eu tenho medo que o Presidente da República tenha de nomear uma comissão liquidatária em vez de nomear um governo».





O presidente do Governo Regional não acredita que qualquer coligação possa ultrapassar a situação de «ingovernabilidade» em que se encontra o país.
«Eu tenho medo que o Presidente da República tenha de nomear uma comissão liquidatária em vez de nomear um governo», referiu Alberto João Jardim, ontem, à margem da inauguração do Caminho Agrícola da Achada, no sítio da Feiteira de Cima, no mesmo dia em que a Universidade Católica apresentou uma sondagem que dava um empate técnico entre o PS e o PSD.
Reagindo a este estudo de opinião, Jardim avisou que já começou «a manipulação das empresas de sondagens», mas se «estão a dar um empate técnico é que a coisa não está muito boa para o PS», adianta.
Para o presidente do Governo, só há uma forma de ultrapassar este impasse. Através de «uma solução nacional que faça uma mudança constitucional e que torne este país capaz de ser governável sem demagogia e, sobretudo, ultrapassa-se a presente situação nacional arranjando emprego e os que já têm trabalhando mais».
O líder regional também comentou as referências que lhe têm sido feitas nos debates televisivos pelos candidatos às eleições Legislativas, dizendo que se sente «importante» com tamanhas referências.
«Eu cá ando inchado que nem um peru. Eles falam tanto de mim naquelas televisões e falam tanto da Madeira que eu cá me sinto importante. Eles falam quase tanto de mim como falam dos candidatos a primeiro-ministro. Eu é que não tenho muito tempo para falar deles. Fiz esta concessão agora, mas eu tenho tempo é para tratar das coisas do povo madeirense», declarou o chefe do Executivo, já durante o discurso inaugural do caminho agrícola.


Orvalhos
e “bufos”


Assim que se dirigiu aos populares que o foram ouvir, o presidente anunciou que não faria um discurso longo. Por dois motivos. Porque estava a orvalhar. «E isto com a gripe H e a gripe J e a gripe R que andam para aí, isto pode fazer mal». E por causa dos «bufos» que gravam as suas palavras e depois vão fazer queixas à Comissão Nacional de Eleições.
«Quanto menos se falar melhor», aconselhou, «porque neste país, que dizem que é uma democracia, andam para aí - aqui não - uns bufos a gravar o que eu digo para fazer queixinhas a Lisboa, como se eu tivesse medo de Lisboa e daquela gente», referiu.
Deste modo, o presidente do Governo Regional encerrou este assunto.

Inaugurar via expresso Santana/São Vicente

Mas no seu discurso houve ainda lugar para agradecimentos ao povo que cedeu gratuitamente os terrenos para a construção do caminho agrícola ora inaugurado, elogios à actual vereação de Santana e a promessa de que irá inaugurar a via expresso Santana/São Vicente.
Sobre o primeiro ponto, Jardim referiu ser um acto inteligente as pessoas cederem terras. «Eu acho que é um bom negócio: dar uma coisinha de terreno para a estrada e ficar com o terreno a valer 10 vezes mais, eu cá também fazia esse negócio», disse.
Já quanto ao trabalho de Carlos Pereira, Alberto João Jardim felicitou-o dizendo que «a melhor homenagem que eu posso fazer ao senhor presidente da câmara é desejar que, ao longo dos anos, os seus sucessores consigam inaugurar tanta coisa como se inaugurou com este presidente da Câmara, que fica para a história»
Jardim não sabe quantas mais vezes irá a Santana presidir a inaugurações - o presidente de câmara desejou que fosse muitas - mas há uma que não quer perder.
«Há uma inauguração que eu quero fazer de certeza, e que é desta via expresso norte, que vai ligar Santana a São Vicente. Essa cá eu, se Nosso Senhor me der vida e saúde, quero fazê-la antes de me ir embora», disse.
O presidente de câmara também não se alongou muito no seu discurso. As suas palavras foram essencialmente para agradecer às pessoas do sítio que cederam os terrenos gratuitamente.



A OBRA
O Caminho Agrícola da Achada, no sítio da Feiteira de Cima, em Santana, tem uma extensão de 300 metros, uma faixa de rodagem de 3,5 metros de largura acrescido de 0,5 metros para valeta. Este caminho veio beneficar algumas moradias, potenciar a construção de outras e permitir o escoamento de produtos agrícolas.
Trata-se de um investimento da Câmara Municipal de Santana que orçou os 116.882 euros.




Jornal da Madeira

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