quinta-feira, 10 de setembro de 2009

INaguração do Caminho Agrícola da Fajã Nunes à Santa, na Freguesia e Concelho de Porto Moniz.













O Presidente do Governo Regional da Madeira, inaugurou, no dia 9 de Setembro de 2009, quarta-feira, pelas 17h00, a pavimentação e melhoramentos no Caminho Agrícola da Fajã Nunes à Santa, na Freguesia e Concelho de Porto Moniz.

Esta obra da Câmara Municipal que recebeu apoio em contrato-programa do Governo Regional, vem servir uma forte zona agrícola, com cerca de 200 agricultores, tem um comprimento de 976 metros e uma faixa de rodagem de 3,50 metros de largura.

Durante a obra procedeu-se à pavimentação asfáltica e foram lançadas redes de água de rega.

Trata-se de mais um investimento público do Governo Regional e da Câmara Municipal, na Freguesia e Concelho de Porto Moniz, que ascendeu a cerca de 825.000,00 Euros

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Jardim diz que a Madeira não recebe lições de democracia de quem quer que seja e avisa:
«Não nos chateiem!»








A O presidente do Governo Regional sublinhou ontem que a Madeira e os madeirenses não têm a receber lições de democracia de quem quer que seja. Alberto João Jardim mostrou-se agastado com as críticas feitas e pediu para que «não nos chateiem».
E vai avisando: «Se a Madeira constitui incómodo para alguém, isto de facto é simples: vejam-se livres de nós, que nós também não nos importamos!».
Alberto João Jardim inaugurou ontem uma estrada no Porto Moniz, no sítio da Fajã Nunes. Uma oportunidade para sublinhar: «Na Madeira, trabalha-se assim: o povo diz o que deseja, as autoridades têm a prática de serem sinceras e não fazer promessas, e dizem se pode ser ou não e se pode ser quando é que vai poder ser».
Segundo Jardim, «isto é uma prática sã, isto é um sinal de democracia sã, esta proximidade entre a população e quem tem a obrigação de governar». «E depois a Câmara, por sua vez, faz sentir ao Governo quais são as suas principais prioridades, depois de as combinar com as Juntas de Freguesia, e acerta com o Governo aquilo que precisa de efectiva colaboração», complementou.
«É assim que se trabalha, por isso eu dava um conselho a certas pessoas: não são obrigada a gostar da forma como funciona a democracia aqui. Até porque as pessoas que criticam a democracia madeirense são pessoas que vivem num clima que não é lá muito democrático, com atitudes que não são lá muito democráticas, com situações que são muito complicadas em função de existir uma democracia sã», prosseguiu.
Logo, disse Jardim, «não temos lições de democracia, com a nossa prática quotidiana, a receber seja de quem for».
«O que o povo madeirense quer é que não o chateiem. Não estamos a incomodar ninguém. Ou melhor, se estamos a incomodar é porque há pessoas que são invejosas do bom caminho, das coisas que fazemos, da estabilidade que aqui temos, da forma como aqui trabalhamos, do que se consegue com o trabalho do povo. Há pessoas que são invejosas e que não descansam sem fazer mal a quem trabalha e vai nos caminhos certos», disse.
Segundo Jardim, «temos de compreender que onde impera a maldade, temos de aturá-los». «Faz também parte da democracia aturar a maldade», frisou.
No entanto, sublinhou, «temos, na Madeira, o legítimo direito de dizer que não nos chateiem e deixem-nos trabalhar».
De resto, Jardim fez questão de elogiar Gabriel Farinha. O autarca tinha sublinhando o papel de três munícipes na construção da estrada, tanto ao lhe pedirem, há oito anos, era então candidato à Câmara, o caminho, como ao “rasgarem” o acesso, após cedência de retroescavadora por parte da Secretaria Regional do Ambiente, como ainda por terem falado com os donos dos terrenos.
O líder madeirense sublinhou a modéstia do edil, sublinhando o seu empenho na concretização da estrada. «Aliás, acho que esta estrada dever-se-ia chamar Gabriel, António, José e David, (o presidente da Câmara e o nome dos três munícipes) são os quatro grandes obreiros desta estrada e não ficava mal reconhecer o trabalho das pessoas que aqui se empenharam».
Após a inauguração, instado a comentar o debate de anteontem à noite, entre José Sócrates e Francisco Louçã, disse: «Para o povo ver como estas coisas estão montadas, eu chamo a atenção para duas coisas: o sr. José Sócrates, após o debate, teve um tempo de antena que os outros participantes não tiveram e onde falou mais até que o tempo que lhe foi reservado no debate. Em segundo lugar, o clima está a ser montado de tal maneira que se arranjou um painel de comentadores todos favoráveis ao senhor José Sócrates, para, mesmo quando ele é “encostado às cordas”, como aconteceu ontem (anteontem), com factos muito graves apontados pelo dr. Louçã, darem a ideia que ele fez um grande brilharete. Isto é de um grande gozo».
«Quando acabei de ver o debate eu estava “inchado que nem um peru”. A sério! Senti-me uma pessoa importante. Eu sou o único não candidato a primeiro-ministro que estou sempre debaixo das preocupações e terrores dos cavalheiros da pseudo-esquerda territorial que há lá para Lisboa. Portanto, divirto-me com isso e quero dizer que é uma honra a tentativa de enxovalho por parte de gente como aquela que ontem tentou-me enxovalhar», acrescentou.
Quanto ao facto do líder dos Açores, Carlos César, dizer que até aceita que se aumentem as verbas para a Madeira, se acontecer o mesmo proporcionalmente em relação à sua Região. O comentário de Jardim foi cáustico: «Mas, isto é a praça do peixe que se está a regatear ou quê?!».
Jardim lembrou ainda que esqueceu-se, na segunda-feira, de tirar o emblema do PSD do fato. «Quando apercebi-me, tirei-o logo», afiança.
«Mas, o grave é que com os problemas que temos neste país, estejamos a brincar aos emblemas, à cor de um carro em que uma pessoa entra e sai. Isto é tudo uma mediocridade e as razões que eu quero ver-me afastado desta gente tem a ver com a mediocridade que impera em Portugal», concluiu.

A obra

A obra ontem inaugurada por Alberto João Jardim consistiu na pavimentação e melhoramentos no caminho agrícola da Fajã Nunes, no sítio da Santa, na freguesia e concelho do Porto Moniz.
Esta obra da Câmara Municipal, que recebeu apoio em contrato-programa do Governo Regional, vem servir uma forte zona agrícola, com cerca de 200 agricultores, tendo um comprimento de 976 metros e uma faixa de rodagem de 3,5 metros de largura.
Durante a obra procedeu-se à pavimentação asfáltica e foram lançadas redes de água de rega.
Trata-se de mais um investimento público do Governo Regional e da Câmara Municipal, que ascendeu a cerca de 825 mil euros.


Jornal da Madeira

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