quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Fotos Andamento das Obras no Estadio dos Barreiros





(Fotos Mar in csmaritimo-online)

1 comentário:

  1. Recentemente, foi concluída a fase de escavações. Tudo rápido e fácil como se comprova localmente. Tudo correu de forma simples e as fundações poderão ter a solução mais simples e barata possível.

    Nestes dias, o PND agendou a apresentação de uma providência cautelar no sentido de suspender a obra. Uma situação estranha, até para o PND. Mas justifica-se uma análise.

    Desde a primeira hora percebeu-se a intenção do Governo Regional em resolver dois problemas de uma só vez: a obra absolutamente necessária nos Barreiros pois tudo o que lá estava era já deprimente e o espaço não apresentava sequer condições de uso (no que se obrigou a Junta Geral ao receber a oferta do espaço, nos anos 1950, de um grupo de cidadãos e não do Nacional que já tinha perdido a tutela do mesmo, por decisão do tribunal, em 1933; e a solução da questão do Estádio do Marítimo face ao investimento prévio, feito como Nacional e União em estruturas semelhantes.

    Gastando o mesmo, ficariam resolvidas as duas questões.

    A limitação através de um tecto do valor do apoio resolveu a questão dos valores poderem disparar criando uma situação financeiramente insustentável.

    O Marítimo desenvolveu o projecto, com qualidade e garantias para a Cidade e colocou-o a concurso público internacional, tendo-o adjudicado ao consórcio onde predomina a Tecnovia. Sem qualquer oposição pública do accionista Governo Regional. Mas contra a vontade do empreiteiro “do sistema” (AFA) que dava como ganho o processo, apesar do seu preço para o projecto a concurso ser bem superior e contando com uma proposta baseada num projecto alternativo igual ao do Nacional na Choupana, bem mais caro no aspecto quantidade/preço - 1000 Euros/m2, mais curto e limitado nos objectivos pois seria um estádio não comercial. Um procedimento ilegal num concurso que admitia projectos variantes mas nunca projectos alternativos. Outros oponentes assumidos: Rui Alves através das suas influências na CMF e altos responsáveis governativos ligados ao lóbi da empresa “do sistema” (AFA).

    A verdade é que a decisão de adjudicação por parte do Marítimo foi difícil, mas a mais correcta, pois manteve-se até muito tarde a tentação de beneficiar a empresa do sistema (AFA) para não “agredir” uma possível orientação do processo por parte da tutela.

    Aparece agora o PND. Sabe-se que, no mínimo, com o processo legal sustentado financeiramente pela AFA. Sabe-se também que tanto a AFA como Rui Alves sugeriam inclusive o suporte financeiro da campanha do PND a troco desta acção. Não sabemos se foi consumada alguma das ofertas.

    A medo e por baixo da mesa, pois o Presidente do Governo foi claro quando afirmou não querer problemas com esta obra, referindo que tinha havido sempre obras para todos. E que não tinha sentido, agora, as empresas perdedoras, começarem a criar problemas.

    Quanto à CMF, tarda em autorizar o avanço da construção pois o betão está pronto para começar a cair pois algumas forças na CMF vão cedendo a pressões surdas de Rui Alves, do círculo de influências da AFA a que se juntou alguma força dada veladamente pelo membro do Governo responsável pelas obras, mesmo em oposição ao Chefe…

    Não é que ainda vamos acabar por ver o PND a agir por conta das forças da mamadeira? Quem diria…

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