terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ferreira Leite vai corrigir injustiças contra a Madeira






Manuela Ferreira Leite, que ontem esteve numa acção de pré-campanha para as legislativas nacionais, garantiu que irá corrigir as injustiças cometidas contra a Madeira. A líder nacional do PSD disse ainda que não há asfixia democrática na Região, o que já não acontece no continente, onde há o receio de retaliações caso ousem dizer mal do governo da República.


Centenas de madeirenses, simpatizantes e militantes do PSD, acompanharam a líder nacional do PSD, que ontem esteve na Região, precisamente, para contactos com a população. E foi o que aconteceu, desde a Avenida Arriaga, até ao Mercado dos Lavradores, num percurso sempre acompanhado com vozes de apoio e solidariedade por parte dos populares que se cruzaram com Manuela Ferreira Leite e o líder regional dos social-democratas, Alberto João Jardim.
No final do percurso, Manuel Ferreira Leite, em declarações aos jornalistas, disse que se for eleita, vai governar «com base no interesse de Portugal». A líder nacional dos social-democratas afirmou que «a Madeira foi altamente discriminada, fortemente perseguida, pelo facto de ser do PSD». Por isso, já garantiu que não vai «governar com base na cor dos eleitores».
Aliás, segundo Manuela Ferreira Leite, a questão da Lei das Finanças das Regiões Autónomas é um dos pontos do programa eleitoral do PSD às próximas eleições legislativas, onde está prevista, tal como afirmou, «a correcção das injustiças que têm sido feitas à Madeira».
Manuela Ferreira Leite disse que não poderia deixar de vir à Madeira. Tal como afirmou, «seria inaceitável que não viesse àquela região que é um exemplo típico, um bastião inamovível do PSD. Isto aqui é um exemplo do bom governo de um partido social-democrata». Em seu entender, este é o local onde «a política social-democrata tem mais efeitos visíveis daquilo que é o êxito, progresso, o desenvolvimento e o bem-estar das pessoas».
De acordo com Manuela Ferreira Leite, não há asfixia política na Região. Conforme referiu a líder dos social-democratas, na Madeira, «há jornais, comunicação social verdadeiramente contra o Governo. Há vozes bem visíveis e bem audíveis de comunicação social contra o Governo. No continente, muitas das vozes que são audíveis contra o Governo sofrem a respectiva retaliação. E eu não preciso dizer mais nada acerca disso».
Questionada se teria algum embaraço em estar a fazer campanha ao lado do líder regional dos social-democratas, Manuela Ferreira Leite afirmou que é «uma pessoa apenas com características diferentes, o que não significa que ter vergonha. Eu tenho muito orgulho em estar ao lado do Dr. Alberto João Jardim».
Quanto às críticas de que líder do PSD/Madeira seria um candidato virtual, Manuela Ferreira Leite disse que são afirmações de «quem não tem mais nada para dizer». Em seu entender, Alberto João Jardim é um candidato «muito real», sublinhando que aquilo que tem vindo a dizer é que «ninguém se pode, ao mesmo tempo, candidatar a dois cargos ao mesmo tempo. O Dr. Alberto João Jardim não se está a candidatar a nenhum outro cargo ao mesmo tempo».
Manuela Ferreira Leite disse ainda que foi com muito gosto que aceitou estar presente nas inaugurações ao lado de Alberto João Jardim, não vendo nenhum mal nisso. Tal como afirmou, acharia mal era que «tivesse aqui uma acção em que fosse um simples anúncio, ou simples lançar de pedra. Essa, sim, considero que seria enganosa dos eleitores».


Asfixia política é quando o PS despreza direitos democráticos
O presidente do PSD/Madeira disse ontem, no Funchal, à margem da iniciativa partidária em que participou também Manuela Ferreira Leite, que asfixia democrática é quando «o porta-voz do PS diz que o voto dos madeirenses não tem significado». Isso, rematou Alberto João Jardim, «é um caso claro de desprezo pelos direitos democráticos».
Na opinião de Alberto João Jardim, há asfixia política «principalmente, por parte dos jornalistas, que não são objectivos, que não respeitam o princípio do contraditório, que não dão igual oportunidade e que não respeitam o pluralismo».
Alberto João Jardim, confrontado pelos jornalistas sobre as críticas que lhe foram feitas por José Sócrates, acusando-o de “candidato virtual”, disse apenas que «não dá crédito» ao actual primeiro-ministro e líder nacional dos socialistas.


FRASES

Manuela Ferreira Leite veio à Madeira. Mas, lembrou Jardim, ela «esteve pronta para o Chão da Lagoa. Mas, infelizmente, adoeceu, embora os senhores (jornalistas) dissessem que não era doença. Mas era mesmo».

Guilherme Silva, sobre a visita de Manuela Ferreira Leite, rematou: agora que ela veio «está a ter o sucesso que se está a ver. E espontâneo».

Para o povo da Madeira é importante esta visita, «porque em todo o território nacional, nós queremos ver a futura primeira-ministra», disse Alberto João Jardim.

Questionado pelos jornalista se teria sido o organizador desta visita de Manuela Ferreira Leite, Alberto João Jardim disse, irónico: «eu organizo tudo o que se faz na Madeira, menos os disparates da oposição». Se tem ouvido muitos ou poucos disparates, afirmou que «o povo é que tem decidido».

Durante o trajecto, Alberto João Jardim teve oportunidade de mostrar o jornal mensário do PSD: “Madeira Livre”, onde, tal como afirmou, nesta última edição, é feito o alerta: «não pactuar com quem nos falta ao respeito».

Em frente a uma banca de fruta, na Rua Dr. Fernão de Ornelas, Jardim disse, a propósito dos tabaibos, que os picos daquele fruto iriam ajudá-lo a ficar mais «espevitado». Quanto aos efeitos dos mesmos na líder do PSD, rematou que, «depois de ter bandarilhado o Louçã, acho que não tem medo dos picos dos tabaibos».

Ainda sobre o debate de domingo, entre a líder do PSD e o do BE, segundo Alberto João Jardim correu muito bem para Manuela Ferreira Leite. «Mais uma vez se provou que o Louçã é um demagogo. E mais nada», disse.

Em frente ao JORNAL da MADEIRA, Alberto João Jardim disse que este é «o jornal que luta contra a comunagem» — e à direita, acrescentou um jornalista, está o Diário de Notícias do Funchal, ao que o líder do PSD-Madeira rematou: «É o jornal da comunagem».




Jornal da Madeira

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não serão aceites comentarios de anonimos