sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cerimónia de Imposição de Condecoração ao Exmº Senhor Comandante Operacional da Madeira









O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Valença Pinto, esteve ontem na Madeira para entregar ao comandante operacional da Madeira, Rosas Leitão, a Medalha de Serviços Distintos (Grau de Prata). Uma condecoração do Estado que faz justiça às qualidades do general, mas também pelo mérito e o tributo de as saber integrar de forma superior e inteligente.
«Os tempos são de desafios complexos, as respostas são também necessariamente complexas e na génese da sua complexidade está a integração útil, inteligente, criteriosa de múltiplas vertentes de que o militar é apenas um», destacou Valença Pinto, para quem estes são os «fundamentos de uma continuada carreira bem sucedida a bem das Forças Armadas e do país».
Na resposta aos elogios, Rosas Leitão considerou uma honra receber a medalha, mas destacou que esta é uma condecoração partilhada. «Há cerca de três anos, o meu general deu-me a responsabilidade deste comando, onde tive o prazer de comandar homens e mulheres que servem as Forças Armadas na Madeira. E esta medalha deve-se, essencialmente, a eles. Meu general deu-me ainda objectivos. Mas o que tive de fazer foi ter a habilidade para que os meus camaradas sentissem que esses objectivos eram os deles e foram os objectivos de todos nós», frisou.
Rosas Leitão destacou ainda a harmonia cooperativa que existe na Madeira, que permite aos diversos agentes da segurança pública trabalhar para bem da defesa e segurança e das populações madeirenses e portosantenses, assim como a inter-operabilidade entre as forças armadas na Madeira. «Cada um, desde o soldado ao general, sabendo-se o que é que temos de fazer, não precisamos viver a aguardar ordens muito precisas. Temos a noção do conjunto e cada um tem a sua missão», concluiu.

Presidente do Governo à margem da condecoração a Rosas Leitão
Há que acautelar segurança





Presente na cerimónia esteve Alberto João Jardim. Instado a comentar, à margem da cerimónia, o estado das Forças Armadas em Portugal, o presidente do Governo referiu que, no seu todo, «deviam ter mais meios e um estatuto profissional adequado à sua missão, que nada tem nada a ver com o estatuto da função pública».
Para Jardim, «o problema da segurança é muito importante», pois conforme salientou, «o mundo vai passar por crises previsíveis». Como tal, «todos os países que não acautelam a tempo a sua segurança, correm riscos maiores. E quando em matéria de segurança se corre riscos maiores, economicamente, o país está prejudicado porque ninguém aposta em países que têm riscos maiores», justificou.



Jornal da Madeira
Fotos PGRAM

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